Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil

  • Assine a Folha
  • Atendimento
  • Versão Impressa
Seções
  • Opinião
  • Política
  • Mundo
  • Economia
  • Cotidiano
  • Esporte
  • Cultura
  • F5
  • Classificados
Últimas notícias
Busca
Publicidade

Nelson de Sá

Toda Mídia

Perfil Nelson de Sá é articulista da Folha de S.Paulo

Perfil completo

Economia global entra em "círculo vicioso" com corte nos gastos, diz o banco dos bancos centrais

Por Nelson de Sá
25/06/12 10:28

O Bank for International Settlements, “muitas vezes citado como o banco dos bancos centrais“, alerta que “a economia global está experimentando um ‘círculo vicioso’ em que os esforços de governos, famílias, empresas e setor financeiro para cortar seus deficits estão piorando as perspectivas uns dos outros”, destaca o “Financial Times”:

Embora os riscos sejam maiores para as economias desenvolvidas, o BIS nota que os riscos estão crescendo para as economias emergentes, particularmente aquelas que experimentaram crescimento muito rápido através de exportações para os vizinhos mais industrializados, “países como Rússia ou Índia”. 

Já a Reuters, por “New York Times” e outros, destaca do relatório a avaliação de que “o boom de crédito traz riscos para os emergentes”. O BIS “recomenda que os bancos centrais deem mais atenção aos vazamentos globais de suas políticas internas, em eco das reclamações do Brasil sobre a atitude monetária ultra-frouxa nas economias mais velhas“, que “desestabilizou os fluxos de capital para os mercados emergentes”.

No “FT”, Ruchir Sharma, do banco americano Morgan Stanley, publica o artigo “Nós deveríamos festejar o fim do superciclo de commodities“, cujo primeiro sinal seriam “as notícias diárias sobre queda nos preços de petróleo”. Autor de um ensaio na “Foreign Affairs” em que proclama “o fim do momento mágico” do Brasil, ele volta a escrever que “o fim [do superciclo] significa problemas para países como o Brasil, que prosperaram com a venda para a China”, e “significa alívio para países importadores de commodities”, citando os EUA.

Mas o mesmo “FT” informa em reportagem que a queda nos preços do petróleo pode estar batendo no fundo. Diz que ela é causada pelas preocupações com Europa e China, mas também pela estratégia da Arábia Saudita de elevar produção para baixar o preço, à espera das sanções europeias ao petróleo do Irã, daqui a uma semana.

O “China Daily” publica hoje o artigo “Cresce a influência chinesa no ‘quintal’ dos EUA“, de Carlos Aquino, professor de economia da universidade peruana San Marcos, dizendo que para os países latino-americanos “é benéfico ter boas relações com as potências econômicas número 1 e 2 no mundo”, em estratégia “equilibrada e pragmática”.
 
A Bloomberg noticia que “a aposta da Embraer de vender jatos executivos na Ásia levanta vôo depois que o governo chinês aprovou a fabricação dos aviões”.

E sites como SmartMoney seguem alertando que “é hora de comprar” ações dos Brics, cujas bolsas levaram “tombo” e agora “apresentam oportunidade aos investidores”.

Por outro lado, nos EUA, o “Wall Street Journal” publica que a Odebrecht entrou na Justiça contra a lei estadual que proíbe o governo da Flórida de assinar contratos com empresas que tenham negócios em Cuba. A construtora brasileira seria o alvo da lei, levantando suspeita de favorecimento aos concorrentes locais em uma obra no aeroporto de Miami.

E o “FT” informa que o Senado aprovou seu “farm bill“, projeto de lei para fazendas, com “cortes modestos de modo a preservar as proteções básicas aos fazendeiros” americanos, diante da pressão internacional, sobretudo do Brasil, segundo o jornal.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Nomeado vencedor no Egito, islamita faz história. Líderes militares se curvam à vontade popular

Por Nelson de Sá
25/06/12 08:14

Edições: NYT/réplica/Nm/móvel, CD/Nm/móvel, WSJ/Nm/móvel e FT/réplica/móvel. Sites: NYT, CD, WSJ/WSJ em português e FT.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

"New York Times" vê pobreza diminuir no Nordeste, porém ataca "intervenção governamental"

Por Nelson de Sá
22/06/12 11:58

O “New York Times” publica hoje na primeira página a longa reportagem “Com crescimento em maré baixa, Brasil aciona suas escavadeiras”. Na continuação em página interna, destaca a foto acima, aparentemente da transposição do rio São Francisco, feita por Tomas Munita. Abrindo o texto de Simon Romero, enviado de Ipojuca, em Pernambuco:

Mais de 40 mil trabalhadores enxameiam o complexo portuário aqui no Nordeste, construindo uma refinaria para a estatal de petróleo. Outros 5 mil labutam num estaleiro, outro projeto liderado pelo governo. Os preços residenciais estão subindo e o desemprego está caindo nesta região que já foi conhecida por sua purulenta pobreza. Numa mostra do peso que o governo maneja em quase todas as áreas importantes da economia, a presidente Dilma Rousseff está acelerando uma lista de projetos de estímulo ao redor do país visando atenuar uma desaceleração que reduziu o crescimento a um passo de lesma.

O correspondente compara a política econômica brasileira à chinesa, “liderada pelo estado”, e destaca “especialistas” contra a “intervenção governamental”. Ouve Sergio Lazzarini, da Insper, falar contra “projetos faraônicos” e ecoa editorial da “Exame”, que publicou capa contra Dilma.

Em post de Taylor Barnes no blog Green, o jornal segue na mesma linha e ataca a hidrelétrica de Belo Monte e o financiamento de Petrobras, Eletrobrás e Vale a eventos da Rio+20.

Por outro lado, o colunista Roger Cohen publica hoje que “o mundo parece diferente, olhando da África do Sul”, uma economia “onde o possível ainda abunda” como no Brasil:

O Ocidente está engajado num grande exercício de pagar as contas, por quatro circunstâncias em que errou o alvo:
A primeira foi financiar e apoiar os militantes islâmicos, para derrotarem os soviéticos no Afeganistão, e depois virar os olhos para não ver quando os bravos guerreiros das montanhas se metamorfosearam em jihadistas antiocidentais.
A segunda foi tomar a decisão política de amarrar uma Alemanha unificada ao resto da Europa através de uma moeda comum e, romanceando o esquema glorioso, imaginar que só porque um pequeno país mediterrâneo foi certa feita o berço da democracia europeia ele poderia viver sob as mesmas regras da Deutschland Inc.
A terceira foi tomar uma guerra pós-11/9 já quase vencida no Afeganistão e, aumentando a aposta e invadindo o Iraque, torná-la invencível.
A quarta foi sucumbir à enchente de dinheiro barato e criar instrumentos financeiros cada vez mais extravagantes para mascarar a firme mudança dos empregos, das oportunidades, do crescimento para lugares como China, Índia, Brasil e África do Sul.

Sobre a Rio+20, o Council on Foreign Relations, de Nova York, o think tank mais influente na política externa americana, destaca hoje a avaliação de que “há uma tremenda fadiga e, na verdade, não há consenso sobre essas questões amplas, sistêmicas, e sobre como responsabilidades e custos devem ser divididos entre as grandes potências”. Ou seja, a “fadiga” do tema vem da resistência dos EUA e da Europa em pagar a conta. E tem o problema da “desatenção de ano eleitoral“, acrescenta o CFR.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Brasil e China fecham acordo cambial e transformam relação em "ampla parceria estratégica"

Por Nelson de Sá
22/06/12 09:58

O “China Daily”, em sua edição americana, dá manchete para o acordo cambial assinado por Dilma Rousseff e Wen Jiabao, na foto de Roberto Stuckert distribuída pela AP. O acordo “eleva as relações entre as duas maiores economias emergentes a uma ampla parceria estratégica“. No também chinês “Global Times”, com Xinhua, “China e Brasil elevam laços para ampla parceria estratégica“.

O ministro Guido Mantega, segundo o “CD”, descreve como “o primeiro passo para um acordo maior com Rússia, Índia e África do Sul, permitindo que os membros do grupo Brics de mercados emergentes reúnam recursos como uma muralha contra crises financeiras externas às suas fronteiras”. Após reunião de uma hora e meia, Dilma e Wen fecharam acordos envolvendo maior venda e fabricação da Embraer na China e o lançamento de dois satélites de atmosfera, entre outros.

Também no “CD”, artigo de Giles Chance, professor visitante da Universidade de Pequim, avalia a cúpula do G20 e diz que “os dias de domínio dos EUA acabaram“, agora que “pela primeira vez desde o fim da Segunda Guerra a solução de uma grande crise financeira global não vai acontecer porque o dinheiro dos EUA sustentou uma saída financeira”. Afirma que “a pergunta agora é: quanto tempo vai demorar para a China e os outros Brics (Brasil, Rússia, Índia e África do Sul) representarem o papel dominante no palco internacional?”. Mais precisamente, no FMI, onde “o Ocidente antes dominante, agora financeiramente fraco, continua aferrado ao controle”.

No destaque de sua edição chinesa, o “CD” publica que o documento final da Rio+20, negociado pelo Brasil, reafirma “o princípio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas”, o que “reflete os esforços dos países em desenvolvimento“, em oposição aos EUA. O texto também sublinha o encontro no Rio de Wen Jiabao com o colega indiano Manmohan Singh, que teria declarado não aceitar “atividades antichinesas” em seu território nem participar de “qualquer ação para conter ou cercar a China”, também em referência aos EUA.

Em Nova York, o “Wall Street Journal” publica que o acordo cambial de US$ 30 bilhões é “parte de um acordo comercial amplo entre as duas potências emergentes”, de dez anos, que “objetiva expandir investimentos recíprocos e estimular exportações de manufaturados brasileiros para a China”. Ecoa, de Mantega, que os dois países estão ampliando “uma relação privilegiada”. O site MarketWatch sublinha que o acordo cria “um pára-choque financeiro contra um congelamento dos mercados globais”. A agência Dow Jones acrescenta que abrange ainda um acordo bilateral de supervisão bancária. Também na Bloomberg.

Em Londres, o “Financial Times” publica que o acordo é “um voto de confiança do Brasil nos esforços da China para promover o renminbi [ou yuan, o dinheiro chinês] como moeda de reserva”. Além do acordo de troca cambial entre os dois bancos centrais, envolve Embraer, uma joint venture entre a montadora de ônibus Marcopolo e a chinesa SG, intercâmbio de estudantes e cultural etc. Também por “Guardian“, BBC, Reuters.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Para a China, plano de ação da Rio+20, do Brasil, "reflete esforços das nações em desenvolvimento"

Por Nelson de Sá
22/06/12 08:28

Edições: NYT/réplica/Nm/móvel, CD/Nm/móvel, WSJ/Nm/móvel e FT/réplica/móvel. Sites: NYT, CD, WSJ/WSJ em português e FT.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

A ascensão das marcas latino-americanas

Por Nelson de Sá
21/06/12 13:12

O “Financial Times” publica especial sobre marcas latino-americanas, a partir de estudo da brasileira Brand Analytics, “parceira do grupo publicitário global WPP”. Abrindo o caderno, sob o enunciado “Ansiosos para deixar uma marca maior“:

Se você tomou um voo local recentemente na Europa, é bem possível que tenha sentado num avião da Embraer, projetado e fabricado no Brasil. Ou, num churrasco neste verão nos EUA, é provável que as sandálias que muitas pessoas estarão usando sejam as brasileiras Havaianas; que os pães de hambúrguer sejam feitos pela mexicana Bimbo, a maior produtora de pão do mundo; e que o frango assado tenha sido fornecido pela Pilgrim Pride, que é da brasileira JBS, a maior produtora de carne do mundo. Até mesmo a cerveja Budweiser que você beber é um pedaço da América Latina: a maioria dos administradores da Anheuser-Busch InBev, a cervejaria domiciliada na Bélgica mas sediada em Nova York, é de brasileiros. Claramente, a ascensão dos países emergentes remodelou não só questões geopolíticas; suas empresas estão mudando também os padrões de negócios globais.

Diz que as marcas latino-americanas amadureceram por três razões: algumas se internacionalizaram, como as brasileiras Brahma e Skol; outras estão vencendo em seus mercados as marcas internacionais, como as brasileiras Totys, de software, e Natura, de cosméticos; e muitas “estão abraçando a cultura acionária”, o que “facilita a sucessão em empresas familiares, que ainda é uma questão no horizonte corporativo local”.

De todo modo, critica o “FT”, as maiores marcas só aparecem no topo do ranking “porque são grandes, e isso se deve ao fato de serem ex-gigantes estatais”. Cita Petrobras, a primeira, e a Telcel do bilionário méxicano Carlos Slim, segunda:

Entre outras reportagens, o caderno relata que o marketing on-line no Brasil “cresce, mas a TV ainda manda”. Porém destaca, do diretor de marketing da Netshoes, Roni Cunha Bueno:

Somos uma marca que cresceu sem a televisão. Começamos com a publicidade na televisão mais tarde, não para criar nossa marca, mas para consolidá-la.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

E a China segue comprando subsidiárias brasileiras das gigantes europeias. Agora, ThyssenKrupp

Por Nelson de Sá
21/06/12 11:46

O “Financial Times Deutschland” publica hoje que as duas maiores siderúrgicas chinesas, as estatais Baosteel e Hebei, estão interessadas na siderúrgica brasileira que a alemã ThyssenKrupp colocou à venda em maio. Ecoa por Dow Jones, Reuters etc.

O “China Daily” publica artigo de Xiao Gang, presidente do Banco da China, uma das quatro maiores instituições financeiras do país, defendendo que os “Bancos chineses devem se tornar globais”. Argumenta que a China “caminha para ser o maior país em investimento direto no exterior” e sublinha a compra de ativos europeus:

O novo modelo não só requer das empresas chinesas que ampliem seus negócios glogais, mas também que o setor bancário acelere sua internacionalização. Uma característica notável do mundo multipolar da última década tem sido a rápida ascensão de multinacionais dos emergentes, em especial dos Brics. Elas se beneficiaram da globalização e jogam papeis cada vez mais significativos na ampliação da globalização.

O site da “Forbes” anota que o projeto de uma reserva comum dos Brics permitiria aos demais membros, “em tese, emprestar das reservas de US$ 3 trilhões da China”, o que garantia “confiança do mercado” diante de qualquer crise financeira que surgisse, por exemplo, na Rússia.

Por outro lado, o “CD” noticia que Pequim voltou a “conclamar países a aumentar a abertura comercial” durante a cúpula do G20, anotando que Brasil e África do Sul resistiram à extensão, para além de 2013, da promessa países do G20 de evitarem barreiras comerciais. O G20 acabou estendendo a promessa, mas por apenas um ano.

Em sua coluna no “Wall Street Journal”, Robert Powel relata “as perspectivas do mercado financeiro para o resto de 2012”, ouvindo diretores de investimento de fundos como BlackRock e MFS. Em suma, é “positiva”, inclusive para EUA, com crescimento ao ritmo de 2%, e Europa, que “emergirá de sua recessão em três trimestres”.

Quanto à China, “está desacelerando, mas não caindo”. Diz que o ciclo é efeito em parte da crise europeu, “mas sobretudo das políticas monetárias restritivas do BC chinês um ano atrás”. A atual queda nos juros deve dar “frutos em cinco a seis meses, dez no máximo”. Com isso e o fim do medo de inflação, que era “a maior ameaça às economias emergentes”, a previsão é de retomada dos níveis anteriores de crescimento até o fim do ano também nos outros “grandes emergentes, como Brasil e Índia”. Entre as recomendações, Powell destaca comprar ações dos emergentes, “baratas em relação à base histórica”.

Por outro lado, em sua coluna no “FT”, David Pilling escreve que mais importante que uma saída da Grécia da zona do euro é o eventual efeito da menor demanda chinesa sobre “partes da economia global”. Ressalta que “um país que poderá perder é o Brasil“. Pilling se baseia em artigo publicado por Ruchir Sharma, do banco Morgan Stanley, há dois meses na “Foreign Affairs”, prevendo “o fim do momento mágico” do Brasil com a desaceleração chinesa.

Na nova edição da “Foreign Affairs”, recém-postada, respondem a Sharma, entre outros, Richard Lapper, do “FT”, Larry Rohter, do “NYT”, Shannon O’Neil, do think tank Council on Foreign Relations, e Ronaldo Lemos, também do CFR e da Folha.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Eleição nos EUA rouba a cena do Rio

Por Nelson de Sá
21/06/12 10:27

Na edição e no novo site Folha de S.Paulo, publico a análise “Eleição nos EUA rouba a cena da conferência“, sobre a cobertura externa da Rio+20. Entre os links citados, vídeos de CNN e BBC, “New York Times“, “Guardian“, “Telegraph“, “Financial Times“, “Le Monde” e “Le Figaro“.

A cobertura prossegue hoje, com “NYT” e “International Herald Tribune” destacando a “preocupação” que a secretária de Estado, Hillary Clinton, leva à Rio+20, com uma suposta “demanda crescente por ar condicionado” nos emergentes China, Índia e Brasil.

Por outro lado, o “China Daily” destaca as “promessas fortes” do primeiro-ministro Wen Jiabao no Rio. Em editorial, sublinha a necessidade de manter as “responsabilidades comuns, mas diferenciadas“, expressão aceita pelos EUA na Rio 92, mas recusada agora _e que indica as dívidas de EUA e Europa por dois séculos de poluição.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

BC americano alerta para perda de ritmo no emprego e estende estratégia de redução nos juros

Por Nelson de Sá
21/06/12 08:37

Edições: NYT/réplica/móvel, CD/Nm/móvel, WSJ/Nm/móvel e FT/réplica/móvel. Sites: NYT, CD, WSJ/WSJ em português e FT.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Dilma aposta tudo em uma revolução silenciosa: queda histórica nas taxas de juros

Por Nelson de Sá
20/06/12 12:47

Do “Financial Times”, abrindo reportagem do correspondente Joe Leahy sobre as oportunidades de negócios abertas com a queda nos juros:

No Brasil, uma revolução silenciosa vem acontecendo ao longo da última década _uma gradual queda nas taxas de juros. Da altura de 26% em 2003, a taxa básica Selic, do Banco Central, no final de maio havia caído para um nível baixo recorde de 8,5%, e se espera declínio ainda maior nos próximos meses.

E da Reuters, em longa análise do correspondente Brian Winter:

Dilma Rousseff está apostando sua presidência em alcançar um declínio “histórico” nas taxas, acreditando que é a melhor estratégia para despertar a economia no médio prazo. Sua decisão de baixar as taxas, em vez de inundar a economia com gastos do governo, pode ajudar o Brasil a retornar ao ritmo robusto de crescimento dos últimos anos. Mas também pode condenar o país a outro desempenho inferior em 2012 e sair pela culatra na forma de inflação alta. Apesar dos perigos potenciais, o benefício de juros menores pode ajudar a enfrentar muitos dos gargalos econômicos que hoje seguram o Brasil.

A “Foreign Policy” pergunta, na home: “Não é hora de começar a chamar o Brasil de país rico?“. O enunciado do longo artigo de Charles Kenny, do think tank New America Foundation, de Washington, publicado na edição de julho/agosto da revista, é afirmativo:

Chegou a hora de parar de chamar países como Brasil e China de “em desenvolvimento”. Eles são simplesmente ricos.

Kenny anota que caiu o número de países de “renda baixa” nos últimos dez anos (63 para 35), na classificação do Banco Mundial, mas concentra seu argumento nos gastos com ajuda externa e em dados sociais como expectativa de vida e escolaridade, comparando estatísticas de hoje com meio século atrás. Conclui que “parece justo cobrar deles”, citando Brasil, China e Rússia, “que comecem a agir como ricos ou pelo menos como os ricos dos anos 60”.

No título do despacho da Associated Press sobre a cúpula, hoje por “New York Times” e outros, “Países em desenvolvimento vão ao resgate no G20”. Abrindo o texto:

A cena do recém-concluído encontro seria impensável uma década atrás: dezenas de dignatários reunidos para elaborar um resgate para a Europa. Enquanto isso, os líderes de Brasil e China entraram com dezenas de bilhões de dólares para o FMI resgatar as abatidas Espanha e Grécia. Embora a reunião não tenha produzido uma solução para a doente zona do euro, ela delineou o novo equilíbrio de poder no mundo. Os países em desenvolvimento projetaram otimismo e riqueza sobre os dois dias de cúpula, enquanto líderes europeus e dos EUA se debatiam só para se manterem solventes.

Ouve um diretor do think tank Carnegie, um professor da Universidade de Maryland e a correspondente Heloisa Castro, da Record, que relativiza dizendo que, “se as economias na Europa e nos EUA caírem, todos sofreremos, não podemos viver só nos Brics”.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor
Posts anteriores
Posts seguintes
Publicidade
Publicidade
  • RSSAssinar o Feed do blog
  • Emailnelsonsa@uol.com.br
  • Twitter@Blog_Toda_Midia

Buscar

Busca

Sites relacionados

  • PressDisplay
  • NewsStand
  • Newseum
  • Kiosko
  • Google News - Brazil
  • Google Noticias - Brasil
Publicidade
Publicidade
Publicidade
  • Folha de S.Paulo
    • Folha de S.Paulo
    • Opinião
    • Assine a Folha
    • Atendimento
    • Versão Impressa
    • Política
    • Mundo
    • Economia
    • Painel do Leitor
    • Cotidiano
    • Esporte
    • Ciência
    • Saúde
    • Cultura
    • Tec
    • F5
    • + Seções
    • Especiais
    • TV Folha
    • Classificados
    • Redes Sociais
Acesso o aplicativo para tablets e smartphones

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).