Do Vale do Silício para o Brasil, tubarões atrás de sangue. Ou de oportunidades para investimento
28/05/12 10:27
A CNN acompanhou a “turnê” da empresa 500 Startups, do Vale do Silício, que faz intermediação de financiamento para empresas iniciantes e levou “42 investidores e fundadores de startups para o Brasil”, na semana passada. Intitulada “Geeks on a Plane“, entusiastas de tecnologia num avião, a visita trouxe, entre outros, Evan Henshaw-Plath, do CuBox, que falou ao canal:
Estamos tentando compreender quais inovações estão acontecendo aqui e qual papel o investimento ou a parceria com empresas brasileiras pode representar nesse florescimento da economia brasileira.
Na edição de domingo de Mercado, publiquei uma reportagem sobre a comparação feita pelo acadêmico e empreendedor californiano Vivek Wadhwa, entre a cena startup da região de Campinas, no entorno da Unicamp, e o Vale do Silício. Dele, sobre os investidores de “venture capital” que começam a chegar:
VCs vão onde a inovação está. Se o Brasil continuar a realizar progressos como vem fazendo, os VCs virão em seguida. Eles são como tubarões que cheiram sangue. E acredito que haverá um bocado de sangue no Brasil.
“Se no passado o sonho do brasileiro era ser funcionário no setor privado ou no setor público, hoje o cenário parece ter mudado”, diz a BBC. “O número dos que querem ter seu próprio negócio e dizer adeus a empregos e tudo o que vem no pacote _especialmente os patrões_ está crescendo.” Porém, “como abrir uma empresa do nada é difícil no Brasil, o franchising emergiu como o caminho mais simples e seguro para ter seu próprio negócio”, daí seu “boom”.