Escalada do Jornal Nacional:

O “Fantástico” denuncia e a Polícia Federal abre inquéritos para investigar empresas que oferecem propina para conseguir contratos em um hospital público do Rio. Fornecedores falam abertamente sobre o percentual, os pagamentos de suborno e o jogo de cartas marcadas na hora de escolher a empresa vencedora das licitações. O “Jornal Nacional” traz novas gravações. Um dos suspeitos diz que tem ajuda de um funcionário da Receita Federal. Governo do Estado cancela contratos com empresas denunciadas. Em Brasília, a oposição colhe assinaturas para uma CPI sobre a corrupção na saúde. Enfermeiros confessam o assassinato de 16 pacientes no Uruguai. Um atirador mata três crianças e um professor em escola judaica na França.

E do Jornal da Record:

Mesmo ocupada, região da Cracolândia, em São Paulo, volta a sofrer com o tráfico e o consumo de drogas. Mesmo pacificada, a Rocinha revive a guerra de traficantes com tiroteio e mortes. Fazenda milionária: Receita Federal vai investigar compra de terras pelo apóstolo Valdemiro Santiago. Terror e violência: na França, atirador ataca escola judaica e mata três crianças. Pai de jovem brasileira conta como foi o sequestro da filha no Egito. Perigo na balança: os riscos e as vantagens da cirurgia de redução do estômago.

Mais SBT Brasil e Jornal da Band.

O instituto Pew soltou seu relatório anual sobre “o estado da mídia” nos Estados Unidos, destacando que em 2011 “a revolução digital entrou em uma nova era”, com maior penetração de smartphones e tablets e a confirmação de que, até certo ponto, “os intermediários de tecnologia controlam o futuro do jornalismo”.

O estudo pergunta se os gigantes de tecnologia passarão a considerar de seu interesse comprar marcas reconhecidas, citando as estreias em parcerias de conteúdo do Google/YouTube, com Reuters e outros; do Yahoo, com a rede ABC; do Facebook, com “Washington Post” e outros; e da AOL, que adquiriu o Huffington Post. O Pew alerta que “as implicações públicas do declínio dos jornais estão ficando mais claras”, com novas evidências de que são a fonte à qual as pessoas se voltam por informações sobre governo e questões públicas:

Se essas operações continuarem a se contrair ou desaparecer, não está claro onde _e se_ essas informações serão reportadas.

O site Media Decoder, do “New York Times“, destacou o lado “bom” do estudo, com a constatação da crescente demanda dos americanos por notícias, e o “ruim”, com a queda na receita “para pagar pela produção de notícias”.

Já o All Things D, do “Wall Street Journal“, destaca o trecho do estudo que mostra que ainda é pequena a influência de Twitter e Facebook no acesso dos americanos às notícias: apenas 9% se informam via redes sociais, contra 32% via ferramentas de buscas, sobretudo Google. Em primeiro lugar, 36% se informam pelos sites tradicionais de jornalismo.

“New York Times”, “Wall Street Journal” e “Financial Times” publicam que um juiz barrou a saída de executivos da companhia americana Chevron do Brasil, após novo vazamento.

O “NYT” anota que, assim como o anterior, o vazamento seria pequeno e que “a batalha legal da Chevron aponta os riscos envolvidos nos planos brasileiros de prospectar as grandes reservas no mar”. Por outro lado, diz que “o Brasil permanece mais aberto a companhias estrangeiras do que alguns países produtores como México ou Arábia Saudita”.

A “Time” questiona o governo americano por não classificar o encontro de Dilma Rousseff com Barack Obama, no próximo dia 9 em Washington, como “visita de Estado”. Pergunta se está “desdenhando Dilma” e contrasta com a atitude da Casa Branca diante da Índia.

E registra que Dilma deve agora priorizar as visitas ao Massachusetts Institute of Technology (MIT) e à Universidade de Harvard, para tratar do programa Ciência sem Fronteiras.

Edições: NYT/réplica/Nm/móvel, CD/Nm/móvel, WSJ/Nm/móvel e FT/réplica/móvel. Sites: NYT, CD, WSJ e FT.

Edições: FSP/réplica/Nm/móvel, VE/móvel, OG réplica/Nm/móvel e ESP réplica/Nm/móvel. Sites: FSP, VE, OG e ESP.

Escalada do Jornal Nacional:

Presidente Dilma promete à Fifa manter todos os compromissos da Copa do Mundo. Presidente da Fifa se diz satisfeito com garantias do governo. Ministério Público Federal decide processar a Chevron pelo novo vazamento de petróleo. O Brasil impõe cotas para importação de veículos mexicanos. Criação de empregos perde o fôlego em fevereiro. Justiça Federal rejeita denúncia contra o coronel da reserva Sebastião Curió. Brasileiros são presos suspeitos de envolvimento em rede de prostituição na Espanha. EUA: condenado um jovem de 20 anos por intimidação e preconceito sexual contra um colega de universidade. Soldado que promoveu massacre no Afeganistão vai parar em prisão norte-americana. Ator George Clooney é detido e algemado pela polícia. Flamengo cede empate surpreendente na Taça Libertadores. 

E do Jornal da Record:

Piada sem graça: músico negro vai processar humorista por brincadeira racista. Líder do tráfico gaúcho é preso. Na casa dele, a polícia encontra um centro de treinamento do crime. Rapaz bebe demais, dirige na contramão, a moto cai na calçada e ele dentro do rio. Imagens mostram o resgate dos bombeiros. Medo muda a rotina e até o endereço de moradores de Niterói. Picanha no ponto: churrasco sela a paz entre a Fifa e o governo brasileiro. Na série especial, por que a riqueza dos campos não chega aos sertanejos mais pobres. A prisão do ator George Clooney. 

Mais SBT Brasil e Jornal da Band.

O governo voltou atrás e vai aceitar a venda de cerveja nos estádios na Lei Geral da Copa. E hoje “Dilma se reúne com Fifa” e “Ronaldo estreia no comitê da Copa”, na mesma reunião. Ele foi “incluído ontem à noite, quando até o Comitê Olímpico Organizador Local dava como certo que não teria participantes”, destaca a Folha.

Ao fundo, o Radar informa que a agência de publicidade “9ine, de Ronaldo, está fechando acordo com a Brahma para cuidar de todos os contratos da cervejaria na área de futebol”. A Brahma e a Budweiser, esta a cerveja oficial da Copa segundo contrato com a Fifa, são marcas da AB InBev, maior cervejaria do mundo, comandada por executivos brasileiros.

Mais sobre Budweiser e Brahma, aqui.

No “Financial Times”, o secretário americano do Tesouro, Tim Geithner, foi “inusitadamente sincero sobre os efeitos do crescimento de países como China e Brasil e sobre a necessidade de reformas estruturais e maior investimento educacional dos EUA para poder competir”. Dele:

Os desafios que enfrentamos hoje são mais difíceis em parte porque outras nações, China, México e Brasil, por exemplo, estão se tornando melhores em fazer suas economias de mercado crescerem e se desenvolverem. O sucesso deles pôs um bocado de pressão em amplas áreas da força de trabalho americana engajada em produzir as coisas que outros países estão se tornando melhores em fazer.

No “FT” e no “Wall Street Journal”, respectivamente, “Brasil e México encerram batalha sobre carros” e “México e Brasil arrumam diferença comercial sobre carros”.

“Comentaristas” mexicanos criticaram que o país “cedeu às demandas do Brasil”, mas o governo diz que “a primeira coisa que ganhamos é que não foi rompido o acordo”. O país, diz o “WSJ”, “precisa expandir sua base para além do mercado americano”. Já o Brasil, segundo analistas brasileiros, “eventualmente vai precisar considerar medidas para expansão de comércio”, para além do protecionismo.

“FT”, “WSJ” e a agência chinesa Xinhua, entre outras, noticiam o “novo vazamento” da Chevron no Brasil, que “suspendeu produção”. O “WSJ” destaca que o novo episódio “deve intensificar a reação política” à companhia de petróleo dos EUA.

Sob o título “Apetite emergente” e a ilustração acima, a “Economist” analisa o êxito na emissão de títulos de empresas brasileiras no exterior, como Petrobras. Diz que “o entusiasmo parece menos com bolha”, desta vez. Em suma, no subtítulo, “um boom de títulos de dívida que na verdade faz sentido”, em contraste com as perspectivas declinantes nos países desenvolvidos.

Na mesma direção, o “WSJ” noticia que as “ações brasileiras caem conforme os investidores mudam sua visão sobre corte da taxa”. Foi em reação ao Banco Central, que “sugeriu ter estabelecido um piso para a queda dos juros em cerca de 9%”.

“FT”,  “WSJ” e agências noticiam que o FMI aprovou empréstimo à Grécia, de 28 bilhões de euros, sublinhando porém que o representante brasileiro, Paulo Nogueira Batista, “se absteve”. Ele argumenta que segue “profundamente preocupado com o programa grego”, desenvolvido por FMI e União Europeia, que pode levar à piora na “situação econômica, política e social da Grécia”. Representantes de outros países, embora votando a favor, expressaram “preocupação“.

Edições: NYT/réplica/Nm/móvel, CD/Nm/móvel, WSJ/Nm/móvel e FT/réplica/móvel. Sites: NYT, CD, WSJ e FT.

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