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Escalada do Jornal Nacional:

A briga de torcedores em São Paulo: as duas maiores torcidas organizadas de Corinthians e Palmeiras são proibidas de entrar nos estádios. Uma reação ao confronto que deixou um morto e seis feridos no domingo. O assassinato de três pessoas ligadas aos sem-terra aumenta a tensão agrária em Minas. No Rio, a polícia decide indiciar um instrutor de parapente pela morte de uma turista. Senado quer acesso às denúncias contra o senador Demóstenes Torres. Papa Bento 16 atenua o discurso político na chegada a Cuba. O aniversário da guerra das Malvinas, as ilhas que motivaram batalhas navais entre argentinos e britânicos. Prorrogada a redução de imposto para geladeiras e fogões. Uniforme controla a presença de alunos em uma escola da Bahia. Pesquisa conclui que excesso de limpeza pode fazer mal à saúde.

E do Jornal da Record:

Hopi Hari poderá pagar indenização milionária a esquiador norte-americano. Ele ficou paraplégico depois de sofrer acidente no parque. Uniformes da polícia são vendidos sem nenhum controle. Jovem morto durante confronto de corintianos e palmeirenses gostava de exibir imagens de brigas na internet. As duas torcidas estão proibidas de entrar nos estádios. Na série especial, o prato que é a cara da Amazônia. O drama do ex-integrante do Legião Urbana. Ele é morador de rua e foi esquecido por parentes e amigos.

Mais SBT Brasil e Jornal da Band.

O boom das startups, com financiamento de capital semente do Vale do Silício, se concentrava até aqui em “helicopter VC”, venture capital de helicóptero, via fundos que mantêm seus escritórios nos EUA e fazem investimentos de longe.

É o que dizem, em entrevista na baía de San Francisco ao TechCrunch, os gestores do Redpoint eVentures, criado este mês pelos fundos americanos Redpoint Ventures e BV Capital’s eVentures. O sócio Anderson Thees, que “nasceu e cresceu no Brasil”, formado pela Unicamp, diz ter “realmente presença local“, mas ao mesmo tempo trazer “rede global bastante integrada”, inclusive em outros Brics, como a China.

O Redpoint eVentures já soma cinco investimentos no Brasil: Viajanet, Xangô, Shoes 4 You, 55Social e Sophie & Juliete.

O “China Daily” entrevista Maria Edileuza Fontenele Reis, subsecretária do Itamaraty, segundo a qual a cúpula dos Brics, que começa na quarta, vai se concentrar na expansão do papel do bloco na recuperação do crescimento global, inclusive Banco Mundial e FMI. Argumenta ela:

Segundo o FMI, os Brics são responsáveis por 56% do crescimento global, enquanto o G7 é responsável por apenas 9%.

Em reportagem, o jornal estatal publica que, “embora ainda um mecanismo jovem, os Brics mostraram sua força com uma contribuição proeminente ao crescimento global”. Do economista-chefe do HSBC para a Índia:

Se olhar o que aconteceu nos últimos quatro anos, você vê claramente uma gravitação do crescimento para longe das economias avançadas no Ocidente, que estão lutando com os efeitos da crise financeira.

O “CD” também ouviu Arkady Dvorkovich, assessor do Kremlin, que defende maior poder dos Brics em instituições como o FMI, mas diz que a Rússia vai priorizar maior “cooperação prática” na cúpula, pois as relações de comércio e investimento dos Brics não têm acompanhado o ritmo das interações políticas. Diz ele:

É necessário conduzir cooperação mais próxima entre os centros científicos e de pesquisa de todos os Brics para desenvolver plataformas tecnológicas conjuntas. Para isso, estamos levando à cúpula 80 empreendedores russos.

Ao fundo, o “Financial Times” informa que nesta semana começam as operações da “Bricsmart, uma aliança de cinco bolsas de valores, de Hong Kong, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul”, Segundo Charles Li, da bolsa chinesa, é uma maneira de os membros se manterem “na dianteira da mudança no crescimento para as economias em desenvolvimento”.

Por outro lado, a agência Associated Press, reproduzida por “New York Times” e “Wall Street Journal”, noticia que um manifestante tibetano pôs fogo em si mesmo em Nova Délhi, para protestar contra a China. O fogo foi apagado por outros ativistas e ele foi levado ao hostital.

E o “International Herald Tribune”, do “NYT”, publica artigo questionando os Brics como “Um bloco artificial erguido sobre uma frase de efeito”.

O “Wall Street Journal” publica que o secretário-geral da Unctad (órgão da ONU para comércio e desenvolvimento) defendeu reforma “drástica” do sistema financeiro. Do tailandês Supachai Panitchpakdi, que antes foi diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio):

Os movimentos cambiais não refletem os fluxos de comércio. Essas distorções são tão danosas quanto aumentos de tarifa.

O “WSJ” ressalta que as declarações “vêm no momento em que países como o Brasil lutam para conter movimentos cambiais que acreditam estar afetando suas economias”.

E a “Bloomberg BusinessWeek” destaca que Carlos Ghosn, brasileiro que presidente a Nissan, disse em entrevista em Tóquio que a revisão do acordo automotivo do Brasil com o México acelerou os planos da montadora japonesa:

A limitação de exportações do México para o Brasil torna nossa fábrica brasileira ainda mais necessária. A ampliação tem de ser ainda mais rápida do que prevíamos.

O “FT” publica que o indicado dos EUA para o Banco Mundial, Jim Yong Kim, recebeu “elogios contidos” dos emergentes. O representante brasileiro, Hugo Studart, diz que Brasília “ainda não decidiu qual candidato vai apoiar”, mas saudou que os países em desenvolvimento tenham perdido a “relutância em desafiar os EUA”, uma “mudança histórica”. Do “FT”:

Pela primeira vez, dois candidados de países em desenvolvimento, Ngozi Okonjo-Iweala, ministra das finanças da Nigéria, e José Antonio Ocampo, ex-ministro das finanças da Colômbia, também vão disputar a posição.

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Escalada do Jornal Nacional:

O pai de mais de 200 filhos entristece um país. Morre, no Rio de Janeiro, Chico Anysio, o criador de personagens que divertiram quatro gerações de brasileiros. O “Jornal Nacional” reconta a infância de Chico no Ceará, relembra o sucesso avassalador que migrou do rádio para a televisão, ouve as palavras dos colegas que trabalharam com ele e as do próprio Chico Anysio em depoimentos exclusivos. Envolvidos na denúncia de oferecimento de propina no Rio recusam acordo de delação premiada. Exames apontam excesso de álcool no corpo do ciclista atropelado pelo estudante Thor Batista. Brasileiros batem novo recorde de gastos no exterior. Gravações envolvem ainda mais um senador do DEM com um empresário de jogos que está preso. Neymar volta a dar show na Libertadores.

E do Jornal da Record:

A morte de um gênio do humor brasileiro: Chico Anysio tinha 80 anos e estava internado havia três meses. Dia de fúria: agressão a duas equipes de reportagem. Crime sem solução: rosto de dona de casa assassinada em São Paulo pode ter sido desfigurado em ataque de cães. Novas revelações sobre o patrimônio milionário do apóstolo Valdemiro. A lista agora inclui apartamento e casa em condomínio de luxo. Na reportagem especial, a dieta em que o paciente toma apenas soro por dez dias e o médico dos regimes que virou celebridade nos EUA.

Mais SBT Brasil e Jornal da Band.

O lobby dos estúdios de Hollywood, Motion Picture Association of America, soltou seu relatório anual de bilheteria nos cinemas do mundo todo, com queda nos EUA e crescimento nos emergentes. No resumo do “New York Times”:

A venda global de ingressos subiu 3% em relação ao ano anterior, para US$ 32,6 bilhões, levada por crescimentos na China, Rússia, México e Brasil. A receita na América do Norte [no caso, EUA e Canadá] caiu 4%, devido à redução de 4,5% nas entradas, para 1,28 bilhões, o menor volume em pelo menos uma década.

O aumento na venda na América Latina foi o maior entre todas as regiões, 24%, “concentrado nos maiores mercados”. Do presidente da MPAA, ex-senador Chris Dodd, no release:

Os números sublinham o impacto do cinema na economia global. O essencial está claro: pessoas em todos os países ainda vão aos cinemas _e ir até o cinema local permanece como uma das opções de entretenimento mais acessíveis para os consumidores

Com base num documento da empresa, o “Brasil Econômico” publicou que a Amazon “cravou uma data para começar sua operação de comércio eletrônico no Brasil: 1º de setembro”. De início, produtos de pequeno porte, como livros, CDs, games e aparelhos Kindle, com previsão de vender 1,1 milhão de unidades no último trimestre. Para 2013, a previsão seria de 4,8 milhões.

Por outro lado, a “Veja” noticiou no fim de semana que “o impasse continua” nas negociações da Amazon com as editoras brasileiras, após nova rodada. Elas conversam com concorrentes como Google e Apple, mas a Saraiva seria o principal argumento:

Maior rede de varejo e livros do país, parceira há anos das editoras, ela tem 30% de desconto na venda de e-books. Já os americanos [da Amazon] querem desconto de 35%.

Há duas semanas a Abril, que edita a “Veja”, lançou sua própria loja on-line, anunciando seis mil e-books de 170 editoras. Diz Ricardo Garrido, diretor de operações:

As editoras aceleraram a produção de e-books e acreditamos que haverá um aumento gigantesco na oferta nos próximos meses. Mas a nossa postura não é de pressionar as editoras. Acreditamos numa boa convivência, como sempre foi no mundo impresso. 

Segundo o PublishNews, o lançamento acontece “num momento em que a concorrência promete se acirrar –e muito– com os desembarques da Amazon e do Google eBooks”.

No último mês, o site já havia noticiado que, “assim que abrir sua loja no país”, a Amazon pretende vender o e-reader Kindle por R$ 199, podendo baixar depois para R$ 149. Ecoou por Digital Reader, paidContent e Fast Company, anotando que a Foxconn poderia fabricar o aparelho aqui.