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Nelson de Sá
Toda Mídia
Governo reduz as despesas de empresas com empregados e estimula a exportação
03/04/12 23:06Escalada do Jornal Nacional:
Governo lança conjunto de medidas para a economia, reduz as despesas de empresas com os empregados e estimula a exportação. Senador Demóstenes Torres desliga-se do DEM e evita ser expulso do partido. Tensão em Rondônia: grupo de trabalhadores se recusa a pôr fim à greve na usina de Jirau e toca fogo em quase 40 alojamentos do canteiro de obras. Governo norte-americano prende mais de três mil imigrantes criminosos em menos de uma semana. Tornados causam destruição nos EUA. Na série sobre o clima, nossos repórteres mostram a influência da Amazônia nos desastres naturais. Senado cancela audiência com secretário-geral da Fifa. Messi brilha e Barcelona vai à semifinal da Liga dos Campeões da Europa. O novo destino do JN no Ar.
E do Jornal da Record:
Reportagem exclusiva revela como o crack destruiu a vida de duas mulheres. Elas perderam tudo e agora moram em um cemitério. Depois da reportagem do “Jornal da Record” que apontou dúvidas na investigação, polícia exuma corpo de dona de casa. Para evitar expulsão, senador Demóstenes Torres pede para sair do partido. A força de um tornado fecha aeroporto e faz caminhão voar. Vida na comunidade: morros pacificados agora sofrem com falta de luz, de água e da coleta de lixo. O lançamento de “Máscaras”, a nova novela da Record.
Mais SBT Brasil e Jornal da Band.
O Brasil é mais do que petróleo & minério
03/04/12 11:58Na semana passada, a “Forbes” perguntou se “o Brasil é mais do que petróleo & minério” para os investidores estrangeiros, arriscando que sim _o país vai além de Petrobras e Vale e até de Embraer. É “tech savvy”, astuto em tecnologia. É o sétimo mercado de tecnologia da informação, à frente da Índia, segundo a IDC.
E agora é a Cisco Systems que “responde sim”, diz a “Forbes”, relatando que a empresa anunciou investimento de R$ 1 bilhão (US$ 555 milhões) até 2015. Vai erguer um centro de pesquisa e desenvolvimento no Rio e uma fábrica em São Paulo, ambos já no segundo semestre. E vai criar um fundo de venture capital, acrescenta o “Valor”, para aplicar em start ups de internet, computação em nuvem e outras, inclusive informação e comunicação.
E foi antes do corte de impostos e dos incentivos para tecnologia da informação, que acabam de ser anunciados e já ecoam no exterior.
Ao fundo, a start up Solazyme anuncia hoje a construção de uma fábrica para produzir biocombustível de segunda geração no Brasil, junto com a Bunge Global Innovation, informa o “New York Times”. E a Boeing acaba de divulgar que vai abrir um centro de pesquisa e desenvolvimento em São Paulo, no segundo semestre, para ampliar a colaboração com órgãos do governo federal e universidades, informa o site TechFlash.
Roger Cohen vê o Brasil como modelo para os EUA e para o mundo como "espaço compartilhado"
03/04/12 09:46No “New York Times”, Roger Cohen escreve do Rio sua última coluna “Globalist” antes de tirar licença para um livro. Compara o país que conheceu nos anos 80 com o que vê hoje, da “pizza brasileira da era do boom”, a US$ 45. Sobretudo, compara a economia de hoje, “com petróleo no mar e Olimpíada na terra”, com a americana. Diz que “o capitalismo do Brasil se saiu melhor que o capitalismo recente dos EUA e muito melhor que os bancos” _como o Citibank, que via o Brasil como caso perdido, quando Cohen conheceu o país, cobrindo a negociação da dívida.
Dizendo que os os EUA estão na direção contrária, saúda o “pragmatismo” de Dilma Rousseff, que vê como modelo para a Irmandade Muçulmana no Egito _do radicalismo para a modernização. Sugere até retomar a proposta do Brasil para a negociação nuclear com o Irã. Defende a metáfora de “espaço compartilhado” para o mundo, hoje, com o reconhecimento “de todos os atores, de Ipanema a Teerã”.
Por outro lado, o site do “NYT” posta debate sobre a pergunta “Olimpíada dá mais trabalho do que vale?“. Ouve londrinos, que realizam a próxima no meio do ano, com argumentos pró e contra. Sobre a preparação para o evento no Rio em 2016, reproduz críticas ao “agravamento dos problemas“, em vez de integração das favelas, e uma visão mais otimista de que o país pode ser bem sucedido com o legado dos investimentos, se encaminhá-los bem.
Como o “NYT” de ontem, com reportagem sobre “o choque entre riqueza e vida“, o “Financial Times” escreve na coluna Notebook sobre as mortes de Wanderson Santos, atropelado pelo “filho do homem mais rico do Brasil”, e da menina atingida pelo jet ski de um “filho de família rica”:
No Brasil, acidentes em que os ricos são acusados de passar por cima dos pobres não são incomuns. Pelo menos as famílias não geralmente pagas, o que levou à piada de humor negro de que ser atropelado por alguém rico é como ganhar a Mega-Sena, a loteria brasileira. Tal humor é um band-aid que esconde a revolta profunda das pessoas. Todos sabem que, para as famílias dos mortos, dinheiro nenhum vai trazê-los de volta.
Suprema Corte conservadora aprova revista em todas as detenções, inclusive de menores, nos EUA
03/04/12 08:29Em 2011, São Paulo registrou 755 roubos por 100 mil habitantes. No Rio, foram 660
03/04/12 08:15DEM abre ação para expulsar Demóstenes Torres. Vários partidos querem investigação no Senado
02/04/12 21:33Escalada do Jornal Nacional:
Pesadelo americano: atirador mata sete pessoas em universidade na Califórnia. Parlamentares de vários partidos querem acelerar a investigação contra Demóstenes Torres no Senado. Líderes do Democratas decidem que Demóstenes não ficará no partido. Preso no Rio o último integrante da maior quadrilha de fraudadores do INSS. Automóveis e motocicletas ganham novas placas no Brasil. Argentina: termina em confusão um protesto contra britânicos no aniversário da guerra das Malvinas. Vencedora do Nobel da Paz é eleita deputada em um dos países mais fechados do mundo. Síria afirma que aceita o plano de paz da ONU. Libertados os últimos militares em poder das FARC, na Colômbia. A queda de um avião mata dezenas na Rússia. Desemprego é recorde na zona do euro. A seca deixa centenas de municípios em emergência na Bahia. Nossos repórteres visitam o principal centro de meteorologia do mundo. Os novos recursos do nosso mapa, com a previsão do tempo.
E do Jornal da Record:
Peritos afirmam: dona de casa morta em suposto ritual não teve rosto desfigurado por cães. O caso da Favela Naval: mãe do mecânico assassinado durante ação da PM diz que policial Rambo é cínico. Atirador mata alunos em universidade da Califórnia, EUA. Estímulo à economia: nossos repórteres mostram hoje o que o governo vai anunciar amanhã. Democratas abre processo de expulsão do senador Demóstenes Torres. Na série especial, a história do jornalista que foi torturado por denunciar milicianos.
Mais SBT Brasil e Jornal da Band.
Terry Gou, da Foxconn, eleva salários na China e diz que vai continuar com os investimentos no Brasil
02/04/12 11:13Por “New York Times” e outros, a Reuters informa que o presidente da Foxconn, Terry Gou, se comprometeu a seguir elevando salários e reduzindo as horas de trabalho, depois das críticas às condições na China. Informou que vai erguer instalações de alta tecnologia na província chinesa de Hainan, “assim como expandir as operações no Brasil”. De Gou, em Boao:
Estamos dizendo agora na empresa, “vocês vão trabalhar menos horas, mas receber mais”. Não vamos parar aqui e vamos continuar a aumentar salários. Os salários no Brasil são ainda maiores, mas nós vamos continuar com nossos investimentos lá. Acabamos de fechar um acordo com Hainan Arlines e eles serão eventualmente nosso caminho para conectar nossa rede de suprimento (da China para o Brasil).
Na manchete de hoje, o “Valor” descreve a abertura ou ampliação de centros de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia no Brasil, por parte de IBM, HP, EMC e outras. Cita pesquisa da Grant Thornton, que ouviu 2,8 mil empresas em 40 países e apontou Brasil e Alemanha como os que vão liderar a alta nos investimentos em pesquisa neste ano.
As multinacionais buscam “desenvolver, no Brasil, sistemas e produtos que possam ser adotados e vendidos em qualquer parte do mundo”. De Paulo Iudicibus, diretor de novas tecnologias da Microsoft, “que também está reforçando investimentos em pesquisa no país”:
Fomos promovidos de liga.
Nova-iorquinos sujam suas mãos com democracia, em teste do orçamento participativo na cidade
02/04/12 10:02O “New York Times” de domingo deu longa reportagem sobre “um grande experimento em orçamento participativo“, mecanismo “originalmente desenvolvido no Brasil”. Relata um encontro da comunidade no Brooklyn e como em quatro distritos da cidade, nos últimos seis meses, “250 nova-iorquinos pularam nas trincheiras e sujaram suas mãos com democracia”. É o segundo caso nos EUA, depois de Chicago. No Brasil, com a mudança de governo em Porto Alegre, o programa se reduziu, mas “300 cidades no país e em outros” já adotaram.
Em artigo no “Wall Street Journal”, o ex-subsecretário de Defesa Paul Wolfowitz e outros dois acadêmicos defendem “metas de governança” e democratização, junto às “metas do milênio”, para que o avanço social ocorra em autocracias do Oriente Médio e outras:
Ao redor do mundo, países que são bem governados, como Brasil e Gana, fazem progressos contra a pobreza. Países que são mal governados não reduzem pobreza, não importa quanta assistência externa recebam.
Por outro lado, sobre o Brasil, o “NYT” reporta hoje o “choque entre riqueza e vida” na morte de Wanderson Pereira dos Santos, na semana passada, atropelado pela Mercedes-Benz SLR McLaren de Thor Batista, “filho do homem mais rico do país”.
Sobre o banco de desenvolvimento dos Brics, o americano Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, diz ao “Financial Times” que “empurrar países como China e Brasil para fora do sistema do Banco Mundial, forçando-os a buscar recursos em outros lugares seria um erro de proporções históricas” para os Estados Unidos:
A Índia quer dinheiro. A China quer ser vista como bom parceiro e pode querer internacionalizar o renminbi. O Brasil quer ser associado com o conceito e pode conectar seu próprio banco de desenvolvimento.
Mas ele diz não ser monopolista e que aceitaria bem um banco dos Brics. Já o “Wall Street Journal” postou repercussão de jornais indianos sobre a cúpula dos Brics, destacando o artigo de Dilma Rousseff no “Times of India”, que descreve o bloco como:
Demonstração inquestionável de como países distantes geograficamente, com desafios sociais e econômicos diferentes, podem gerar convergência que muda o eixo internacional.
O “WSJ” noticia que, um dia após concordarem em destinar mais recursos a seu próprio fundo contra a crise da dívida na região, países europeus cobraram que outros fizessem o mesmo, via FMI. O jornal cita China, Brasil e Japão. Mas o “FT” publica coluna de Wolfgang Münchau sob o enunciado “G20 deve dizer não à zona do euro“:
Esqueça as manchetes, não foi um aumento no fundo de resgate… Na semana passada, os líderes dos Brics haviam expressado sua frustração sobre a resposta da zona do euro. Isso não vai tranquilizar suas mentes.
O “FT” publica, sob o título irônico “Relações Brasil-EUA estão próximas de ponto de inflexão”, que o aguardado reconhecimento da cachaça como distinta do rum, antiga reivindicação dos exportadores brasileiros, não basta e “mais significativo seria os EUA oferecerem apoio formal às aspirações do Brasil no Conselho de Segurança”. Ouve, de João Augusto de Castro Neves, analista política da consultoria estratégica americana Eurasia:
O Brasil não quer um acordo de comércio dos EUA, não quer cooperação militar. Ele só quer reconhecimento e isso só custa algumas palavras.
Ao fundo, hoje na CNN, dois helicópteros brasileiros chegaram à Colômbia para participar da liberação de dez reféns pelas Farc, junto com a Cruz Vermelha.