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Dilma perturba Amazônia com usinas e estradas, mas está em jogo a saúde da economia brasileira

Por Nelson de Sá
11/04/12 11:02

Com a foto acima, da usina de Santo Antônio, onde “guindastes imensos e turbinas tornam minúsculos os milhares de trabalhadores no chão”,  mais o título “Rousseff perturba Amazônia com plano hidrelétrico“, a “Bloomberg BusinessWeek” dá longa reportagem sobre os efeitos sociais das obras, que descolam milhares de famílias.

Diz que “está em jogo a saúde da economia do Brasil, onde investidores de todo o mundo apostam desde o início do primeiro mandato de Lula em 2003”, mas ouve de um analista da consultoria Tendências que o dinheiro seria mais bem gasto de outras maneiras.

Na mesma linha, o “New York Times” publica em nota que o presidente Evo Morales rescindiu contrato com a empreiteira brasileira OAS para uma estrada através da Amazônia boliviana, “tornando mais duvidoso o projeto”, que vinha sendo financiado pelo BNDES e ligaria o Brasil aos portos do Oceano Pacífico e daí à China.

O “China Daily” noticia que o país voltou a ter superavit comercial em março, com menor crescimento das importações devido à redução nos preços de minério de ferro e soja. Quanto às exportações, elas subiram em ritmo menor, mas saltaram 12,8% para os EUA, “mostrando uma recuperação na economia americana”, e 11,5% para o Brasil. Segundo analista do governo, “os mercados emergentes de Rússia, Índia e Brasil deveriam ser o foco da China no futuro”.

O “CD” entrevista o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, e destaca que ele defende um “papel maior” para os emergentes. Mais precisamente, diz que “economistas da China deveriam ocupar postos altos” na instituição. Segundo o jornal estatal, ele apoiou o “banco Brics” dizendo que seria um canal para a China financiar projetos na Índia e no Vietnã.

Por outro lado, o “Financial Times” noticia pesquisa Gallup que mostra que os Brics estão “crescendo, mas não mais felizes”. Dos cinco, só no Brasil (65%) e na China (79%) a maioria respondeu que seu padrão de vida está subindo. Brasil e China também se destacam quanto aos que já se dizem satisfeitos com seu padrão de vida, com 77% e 72%.

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Brasil, onde petróleo e mulheres se misturam poderosamente

Por Nelson de Sá
11/04/12 10:05

Com o título e a foto acima, mais a legenda “Maria das Graças Foster, chefe da Petrobras, com um retrato de Dilma Rousseff, presidente do Brasil, por perto”, o “New York Times” publica um longo perfil da nova presidente da estatal. Abrindo o texto, do Rio:

A indústria mundial de petróleo tem sido há muito um bastião dominado por homens, representado na imaginação popular por xeques de verdade do golfo e por afetados ficcionais como J.R. Ewing em “Dallas”. Mas uma exceção à regra surgiu no Brasil, a potência de petróleo em ascensão, onde as mulheres agora ocupam as posições de maior poder no setor em boom. Em questão de semanas, Maria das Graças Foster, uma experiente engenheira química, foi elevada ao primeiro posto na Petrobras e Magda Chambriard foi indicada para comandar a Agência Nacional de Petróleo. Colocar mulheres em posições de comando é prioridade da presidente Dilma Rousseff, a primeira mulher a liderar o Brasil. Ms. Rousseff é uma ex-ministra da energia que chefiou o conselho da Petrobras por sete anos durante o governo de seu antecessor, Luiz Inacio Lula da Silva. 

Ainda ecoando a visita de Dilma aos EUA, a “Time” escreve “Por que os dois gigantes hemisféricos deveriam se levar mais a sério“. Ouve, do diretor do think tank Americas Society, que os EUA ainda se apegam a uma visão da era da Doutrina Monroe, de que o Brasil “deveria compartilhar nossos valores passo a passo”. E o Brasil “precisa reconhecer que há razões de realpolitik para os EUA parecerem ter mais respeito por China, Rússia e Índia”.

Em post sobre o acordo envolvendo cachaça brasileira e uísque americano, o correspondente do “Financial Times”, Joe Leahy, escreve que “os EUA precisam dar mais atenção ao Brasil, enquanto o Brasil precisa projetar uma imagem mais consistente de seus valores”. Diz que “o século 21 pode ser o século da Ásia, mas também poderia ser o século das Américas, se ao menos essas duas grandes potências se organizassem direito”.

Por outro lado, o mesmo “FT” noticiou que cresceram as exportações de etanol do Brasil aos EUA, “efeito das regras ambientais que favorecem o combustível produzido de cana no Brasil sobre o de milho nos EUA”. A agência de energia dos EUA deve decidir este ano se eleva a proporção de etanol de cana exigida para o combustível vendido no país, o que elevaria ainda mais a importação. Segundo o “WSJ”, a previsão brasileira para a safra de cana 2012/2013 deve mostrar “recuperação moderada” em relação à anterior, “desapontadora”.

Em entrevista ao “Wall Street Journal”, o novo presidente da “gigante esportiva” nova-iorquina IMG, Michael Dolan, ex-presidente da agência Young & Rubicam, prioriza “expandir seus esforços para criar ligas, eventos e locais na China, Brasil e Índia”. Sobre o Brasil:

Com os Jogos e a Copa chegando lá, o Rio será o epicentro do mundo dos esportes nos próximos anos, então, temos um acordo com a EBX, uma das mais poderosas empresas do país, para investir em esportes. Você poderá ter golfe, tênis, vôlei, futebol, surfe. 

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Escândalo chinês agora envolve assassinato. Bo Xilai é suspenso do comitê central do PC

Por Nelson de Sá
11/04/12 08:35

Edições: NYT/réplica/Nm/móvel, CD/Nm/móvel, WSJ/Nm/móvel e FT/réplica/móvel. Sites: NYT, CD, WSJ e FT.

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Sem resistência do governo, Câmara e Senado instalam CPI do Cachoeira até o final da semana

Por Nelson de Sá
11/04/12 08:20

Edições: FSP/réplica/Nm/móvel, VE/móvel, OG réplica/Nm/móvel e ESP réplica/Nm/móvel. Sites: FSP, VE, OG e ESP.

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Congresso decide criar CPI sobre as relações de Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres

Por Nelson de Sá
10/04/12 21:38

Escalada do Jornal Nacional:

Conselho de Ética abre processo contra o senador Demóstenes Torres. A Câmara e o Senado decidem criar uma CPI sobre as relações de Carlinhos Cachoeira com o parlamentar. Em conversas gravadas pela polícia, a quadrilha do bicheiro fala em dar dinheiro para o chefe do gabinete do governador do Distrito Federal. Pesquisa conclui que quase metade dos brasileiros está acima do peso. Peritos constatam que o atirador da Noruega não tem problemas mentais. A desistência de um adversário põe Mitt Romney a um passo da candidatura republicana nos EUA. Combates violentos comprometem o cessar-fogo na Síria. Bolsas de Valores têm um dia de quedas no mundo todo. A Copa do Mundo no Brasil: os estádios modernizados investem na energia solar. Ação solidária de cidadãos do bem: casais que adotaram crianças com mais de três anos.

E do Jornal da Record:

Jogo roubado: donos de bingo programavam máquinas para tomar o dinheiro dos apostadores. Motorista passa mal, ônibus com 13 crianças fica descontrolado, mas adolescente pega o volante e salva todo mundo. Alvoroço no Congresso: enquanto o Senado abre processo contra Demóstenes Torres, Neymar bate bola no plenário. Quase metade dos brasileiros está acima do peso. Na série especial, o aperto nos trens. A viagem desumana em vagões superlotados. Hoje é dia de estreia: começa “Máscaras”, novela da Record.

Mais SBT Brasil e Jornal da Band.

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O fim do milagre? O fim do momento mágico? Não, o futuro segue brilhante no "Beautiful Brazil"

Por Nelson de Sá
10/04/12 19:06

A visita de Dilma Rousseff provocou um debate, ao fundo, sobre a força econômica do Brasil.

A “Foreign Policy” postou dias antes um artigo de Bill Hinchberger, que foi correspondente do “Financial Times” e agora edita o site de turismo BrazilMax, proclamando “O fim do milagre brasileiro”. Ou ainda, “O Carnaval acabou”.

E hoje a “Foreign Affairs“, do think tank Council on Foreign Relations, postou artigo de Ruchir Sharma, que chefia a carteira de emergentes do fundo de investimento Morgan Stanley, intitulado “A desaceleração das commodites e o fim do momento mágico” do Brasil. É adaptação de um livro que ele vai lançar, “Em Busca dos Próximos Milagres Econômicos”.

Por outro lado, no “Financial Times“, também hoje, Matt Hochstetler, da carteira de emergentes do Janus Capital Group, escreve o artigo “O milagre brasileiro”, afirmando que “o futuro do Brasil permanece brilhante”.

E quatro dias atrás o próprio Jim O’Neill, que criou o acrônimo Brics e comanda a principal carteira do Goldman Sachs, escreveu a nota “Beautiful Brazil”, dizendo que a inflação está baixa e o problema do real valorizado diminuirá se os juros seguirem caindo. Relatou ter vindo ao Brasil e encontrado pessimismo, mas lembrou “um grande ditado”:

Nunca dê ouvidos a ninguém sobre as próprias economias deles.

Outro debate paralelo à visita, mas também eco da cúpula dos Brics na semana passada, aborda a força econômica e política dos próprios EUA.

O jornalista Walter Russell Mead escreveu no “Wall Street Journal”, com reprodução no site do CFR, que o declínio americano é um mito e, apesar de aceitar China, Índia e Brasil no “conselho maior”, os EUA permanecerão como seu “presidente”.

A “Economist” ironiza hoje no texto “É o fim do mundo como nós o conhecemos“. Mead é mais um “na longa fila de cheerleaders da liderança americana” a negar o declínio:

Me diga: por que é tão difícil admitir que o poder relativo da América escorregou e está escorregando, que seu lugar na cabeceira da mesa está menos garantido? É uma questão de ego? De auto-estima nacional? Eu não compreendo. Claro, é o fim dos assuntos mundiais como nós os conhecemos. Por que não se sentir bem?

Ecoa a canção do REM, “it’s the end of the world as we know it/ and I feel fine”.

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"Guardian", com "open journalism", acumulou prejuízo de US$ 50 milhões em 2011

Por Nelson de Sá
10/04/12 13:11

A “New York” perfila Alan Rusbridger, editor do “Guardian”, que revela que o jornal londrino acumulou prejuízo de US$ 50 milhões em 2011, ano em que abraçou o “jornalismo aberto”, com mais interação e acesso livre _em busca de um modelo de receita alternativo aos “paywalls” adotados hoje pela maioria dos jornais anglo-americanos, a começar do “New York Times”.

Nesse ritmo, “poderá sobreviver, no máximo, cinco anos“. Mas Rusbridger tem esperança na versão recém-lançada nos EUA, só em site, sem papel. E lembra:

O “Guardian” é um tipo muito diferente de animal em relação aos outros jornais. Sempre foi um “outsider”. Nunca pertenceu ao clube. Esse é o motivo por que eu acho que não foi por acaso que acabou fazendo a matéria do grampo de telefones [que iniciou a crise na corporação de Rupert Murdoch]. Foi preciso um “outsider” para ver que isso era uma matéria e para fazê-la.

O site Press Gazette acrescenta que o “Guardian” negocia com universidades um curso de jornalismo digital, como fonte alternativa de receita após o prejuízo de 2011. O jornal diz que visa “promover um jornalismo aberto, corajoso e profissional que se aproveite dos novos sistemas de comunicação em vez de se sentir ameaçado por eles”.

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Dilma e Obama tentam destacar o que é positivo, mas não conseguem esconder as diferenças

Por Nelson de Sá
10/04/12 11:53

O “New York Times” publica hoje a longa análise “Brasil e EUA acentuam o positivo”, em alto de página, reproduzida parcialmente acima. Simon Romero, do Rio, e Jackie Calmes, de Washington, escrevem que a primeira visita de Dilma Rousseff a Washington foi “cordial o bastante”, listando o almoço na Casa Branca, a abertura dos dois novos consulados no Brasil e o acordo comercial envolvendo cachaça brasileira e uísque do Tennessee.

Mas o tom amigável não esconde “a sensação de que EUA, cujo domínio na América Latina está refluindo, e Brasil, a potência em ascensão no hemisfério, ainda não concordam em muitas questões importantes, da diplomacia no Oriente Médio ao comércio com Cuba e às ambições do Brasil de obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU”. Ouve, de Peter Hakim, do think tank Inter-American Dialogue, de Washington, que “o Brasil se vê como tendo chegado lá ou estando próximo de chegar”, enquanto “os EUA veem o Brasil como grande, o país mais importante na América Latina, mas nem perto de uma potência global”.

Já o “Wall Street Journal” e o “Financial Times” destacam que a “Líder do Brasil bate na política monetária dos EUA” e “Rousseff busca apoio dos EUA em guerra cambial“. Foi o principal tema também dos sites financeiros, como o MarketWatch, e da cobertura da Bloomberg TV. Do repórter desta última, ao vivo da Casa Branca, ontem:

O Brasil realmente tem sido martelado por esse dinheiro inundando o mercado. O que o presidente geralmente responde é que há uma separação entre nossa política monetária e nossa política fiscal. Mas no passado o presidente já saiu em defesa da política monetária, porque, para falar francamente, ela ajuda na sua reeleição.

As relações Brasil-EUA também foram tema da CNN, com Paulo Sotero, do think tank Wilson Center, de Washington, e da Al Jazeera, com debate entre Hakim, Sotero e Paulo Vieira da Cunha, consultor do FMI e ex-diretor do Banco Central.

O “NYT” anota que Dilma vai hoje às universidades MIT e Harvard, para tratar do Ciência Sem Fronteiras. E ouve de Maurício Santoro, professor de relações internacionais da FGV, “uma universidade de primeira” no Brasil, que o programa “fará mais para avançar as relações entre os dois países do que todos os outros acordos diplomáticos em discussão”.

Em destaque no site do Departamento de Estado, com transcrição e vídeo, Hillary Clinton vai pela mesma linha, em discurso na Câmara de Comércio dos EUA, em Washington:

Eu pessoalmente acredito que a maior interação entre nossos jovens, no nosso hemisfério, é uma das chaves para o futuro comum. Programas como esse vão nos ajudar a preparar a força de trabalho e dar aos nossos estudantes as ferramentas e as relações que uma economia global requer. Considerem a brasileira Tecsis, que faz as lâminas usadas em turbinas de vento. É uma das maiores no mundo, fundada por três engenheiros brasileiros. Todos estudaram no ITA, instituto tecnológico de alto nível que foi criado com forte apoio do MIT, e um também estudou em Harvard… E eu estou deliciada que a presidente Rousseff vai ao MIT e a Harvard. Bem, hoje a Tecsis é líder no mercado americano. Exporta mais da metade de sua produção para os EUA. Um de seus principais clientes é a GE.

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Pressionada por alimentos e petróleo, inflação volta a subir na China. Pequim revisa políticas de estímulo

Por Nelson de Sá
10/04/12 10:31

Edições: NYT/réplica/Nm/móvel, CD/Nm/móvel, WSJ/Nm/móvel e FT/réplica/móvel. Sites: NYT, CD, WSJ e FT.

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EUA abrem caminho para mais turistas brasileiros. Dilma critica desvalorização do dólar

Por Nelson de Sá
10/04/12 10:20

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