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Nelson de Sá
Toda Mídia
Mulheres que fizerem aborto de fetos sem cérebro não serão mais punidas, decide Supremo
13/04/12 07:40Supremo vota a favor do direito de interromper a gravidez de fetos com anencefalia
12/04/12 23:57Escalada do Jornal Nacional:
Hospital do Distrito Federal investiga 13 mortes na UTI. Pacientes teriam recebido ar comprimido em vez de oxigênio. A maioria dos ministros do Supremo vota a favor do direito de interromper a gravidez de fetos com anencefalia. Senador Demóstenes Torres vai ao Conselho de Ética e se diz inocente das acusações de quebra de decoro. Governador do Distrito Federal admite ter se encontrado com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, mas apenas antes de ser eleito governador. Aprovado na Câmara o projeto que dá mais rigor à Lei Seca. Prefeitura de São Paulo pune escolas de samba por causa do tumulto no Carnaval. Governo da Síria interrompe ataque a civis no primeiro dia do cessar-fogo. Polícia sérvia recupera quadro de mais de R$ 200 milhões. No JN no Ar, um exemplo do que as cidades não devem fazer com o lixo.
E do Jornal da Record:
Playboy do crime: jovem de 19 anos fazia sequestos-relâmpago para viver com luxo e mordomia. Distante do crack: a luta da mãe para vencer o vício e reencontrar os filhos. Distante da baderna: prefeitura pune escolas de samba paulistanas depois do vandalismo. Distante do poder: Demóstenes Torres volta ao Senado para dizer que é inocente. Supremo diz ”sim” ao aborto de fetos sem cérebro. Ministro Mantega diz não aos juros altos. Na série especial, as dificuldades de cruzar a Baía de Guanabara num dos transportes mais tradicionais do Rio.
Mais SBT Brasil e Jornal da Band.
O verdadeiro quintal
12/04/12 15:51A nova “Economist” questiona os EUA, em contraposição ao Brasil e à América Latina, sob o título “O verdadeiro quintal“, o subtítulo “Uma interessante troca de posição no hemisfério ocidental” e a ilustração acima. Abrindo o longo texto:
Tudo considerado, este é um momento muito bom para ser um americano. Pense bem. A classe média está se expandindo e ficando mais rica. As desigualdades que já foram rigorosamente injustas estão diminuindo. A qualidade da governança aumentou em grande velocidade. A política está se tornando menos ideológica e mais centrista e pragmática. E nunca antes os americanos tiveram tanta influência no mundo exterior.
Oh, talvez seja necessário um esclarecimento. Este é um momento bastante bom para ser um latino-americano. Para os cidadãos dos EUA, que tendem algo atrevidamente a pensarem em si mesmos como os únicos americanos, este não é bem um bom momento. Nos EUA, na verdade, todas essas tendências estão indo na direção oposta. A classe média está sitiada, a desigualdade está crescendo, o governo está travado, a política está cada vez mais polarizada e a superpotência está numa toada em torno de seu declínio global.
Não é hora de os EUA prestarem um pouco mais de atenção às grandes mudanças que estão acontecendo no seu próprio quintal?
A revista cita pesquisa sobre as relações hemisféricas do think tank Inter-American Dialogue, com cem personalidades, metade americanas, concluindo que a ascensão da América Latina danificou os elos. Que os EUA são “cada vez menos relevantes para as necessidades” da região e mostram “capacidade declinante de propor e realizar estratégias para lidar com as questões que concernem” os latino-americanos. Cita três obstáculos centrais, a ofensiva contra os imigrantes, a guerra às drogas e o embargo a Cuba, todos resultantes da política interna, com grupos de pressão como a direita republicana e a comunidade de origem cubana na Flórida.
Diz que Washington responde às críticas perguntando, “Eles não entendem que a política interna espinhosa torna impossiveis ações sérias?”, ao que a “Economist” reage e encerra:
Eles entendem. Mas nas últimas décadas alguns dos países da América Latina enfrentarem obstáculos muitos maiores para criar coragem de ultrapassar suas próprias políticas internas impossíveis. Talvez seja hora de os EUA seguirem o exemplo, para variar.
A nova edição traz ainda a reportagem “Um passo de cada vez“, com o subtítulo “Dois gigantes americanos estão lentamente se conhecendo” e uma foto de Dilma Rousseff com Barack Obama, olhos nos olhos. Diz que, além do reconhecimento da cachaça, “os dois líderes concordaram em assuntos mais pesados”, como “a cooperação em segurança: os ministros de defesa vão se reunir regularmente, perspectiva inimaginável até poucos anos atrás”.
Mas “ainda falta muito chão”. A exemplo do “Financial Times”, a “Economist” ouve de Matias Spektor, da FGV, que só recentemente o Brasil começou a se expor “aos refletores” e ainda está mais “acostumado a ser negligenciado”. Por outro lado, diz a revista, os EUA “ainda não confiam no Brasil inteiramente”, citando a recusa em criticar Cuba e a resistência às sanções ao Irã.
De todo modo, “o governo tomou pequenos passos na direção de uma atitude mais construtiva”, na visão da correspondente. Por exemplo, “após se abster no Conselho de Segurança em relação à intervenção na Líbia, o Brasil está tentando agora desenhar novas garantias para futuras intervenções humanitárias, chamando-as de ‘responsabilidade ao proteger'”.
A fábrica da Foxconn no Brasil pode ser um modelo para a produção da Apple na China?
12/04/12 10:58Como informou Fabiano Maisonnave, há dois meses o presidente da Foxconn, Terry Gou, disse num programa de TV que os brasileiros “não trabalham tanto, pois estão num paraíso”.
Mas agora a Cnet reporta que “um líder sindical brasileiro diz que o histórico da Foxconnn no Brasil mostra que ela pode fabricar produtos da Apple com segurança e dar salários decentes aos trabalhadores, quando as leis trabalhistas e a representação sindical legítima exige”.
No enunciado, “A fábrica da Foxconn no Brasil pode ser um modelo para a produção da Apple?”. Em Jundiaí, onde Luis Carlos de Oliveira é vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, destaca o site, “não houve qualquer explosão” e “os funcionários nunca trabalharam além das 44 horas por semana estabelecidas pelas leis brasileiras”.
Oliveira falou à Cnet na sede da central sindical AFL-CIO, em Washington, antes de um seminário do think tank Economic Policy Institute,”sobre as práticas trabalhistas da Foxconn na China”. Questionada sobre a comparação entre suas operações na China e no Brasil, a Foxconn respondeu levar “muito a sério” sua responsabilidade com os funcionários “ao redor do mundo”.
O site anota que as operações brasileiras da Foxconn, com 8 mil funcionários, são uma fração das chinesas, com centenas de milhares. Segundo Oliveira, 1,2 mil dos funcionários brasileiros trabalham em produtos da Apple, número que deve subir para 6 mil no meio do ano.
PS 14h – “O Globo” publica que a Foxconn “já está produzindo os primeiros iPads” brasileiros, ainda no segundo modelo, na mesma fábrica de Jundiaí em que é feito o iPhone 4.
Vale aposta em meganavios para ampliar vendas à China, que aposta em investimentos no Brasil
12/04/12 10:18Enquanto Estados Unidos e Brasil marcam passo, o “Financial Times” ouve do diretor de estratégia da Vale, José Carlos Martins, que a mineradora brasileira está preparada para contratar “mais de cem de seus controversos navios gigantes Valemax” junto a estaleitos chineses. Martins se diz confiante de que Pequim, que vetou os navios por pressão de armadores chineses, segundo analistas, vai liberar os Valemax “em meses”.
Uma frota de mais de cem ajudaria a Vale a reduzir custos de transporte para a China em 20%, diminuindo sua desvantagem em relação às concorrentes BHP Billiton e Rio Tinto, com produção mais próxima do país. Também permitiria “cortar as emissões de carbono em 35%”.
Já o estatal “China Daily” destaca hoje relatório da consultoria Deloitte, “Comércios laterais: Soprando fogo nos Brics“, que prevê crescimento nos investimentos da China no Brasil, Rússia, Índia e África do Sul. De Lawrence Chia, co-autor do estudo:
O entusiasmo chinês pelos Brics se manteve forte conforme o crescimento nesses mercados emergentes se manteve relativamente intacto, apesar da incerteza global. Os investidores chineses estão entusiasmados em adquirir bens de energia e recursos naturais conforme a China busca ampliar o suprimento de commodities chaves para sustentar seu desenvolvimento de infraestrutura e a produção de bens de consumo.
Brasil acredita que seu tempo na periferia do jogo global de poder está perto do fim
12/04/12 09:33Com foto em que Dilma Rousseff e Barack Obama se encaram, olhos nos olhos, o “Financial Times” publica a análise “Olhos do Brasil se movem para o centro do palco“, do correspondente Joe Leahy. Abre citando o livro de referência do diplomata “veterano” Samuel Pinheiro Guimarães, “500 Anos de Periferia”, para contrapor:
Mas, se a visita de Dilma a Washington significou algo, foi que Brasília claramente acredita que seu tempo na periferia do jogo global de poder está perto do fim. Na coletiva com Obama na Casa Branca, a presidente falou o dobro de seu colega e não temeu criticar algumas da políticas do anfitrião, quando chegou ao que chama de “guerra cambial”.
O jornal ouve de Matias Spektor, da FGV, que “há uma presunção de que, conforme o Brasil ascende, as potências estabelecidas vão reagir e tentar evitar que o Brasil suba”. De todo modo, sublinha o correspondente, “se Dilma não revolucionou a política externa do Brasil”, realinhando o país aos EUA, “ainda assim houve progressos durante sua viagem, dizem analistas, inclusive movimentos na direção de maior cooperação militar”.
Também o britânico “Guardian” segue ecoando a visita, em análises. Conor Foley saúda a nova teoria diplomática brasileira, de “responsabilidade ao proteger“, em contraponto ao intervencionismo dos EUA, que professam “responsabilidade de proteger”. Jason Farago questiona a resistência americana ao país, dizendo que “Todos querem falar com a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, exceto Obama”, que “parece preso a uma outra era“, incapaz de compreender que uma nação latino-americana sirva de modelo.
Em seu blog no “New York Times”, o Nobel de economia Paul Krugman destaca estudo sobre “o marcante declínio na desigualdade na América Latina”. Anotando que a região “se movimentou para a esquerda por volta de 2000, dando parcialmente as costas ao Consenso de Washington, e houve reversão dramática nas tendências de desigualdade”, sem perdas na economia, sobretudo nos países “social democráticos (como Brasil)”.
Os gráficos respondem às questões, colocadas por ele, sobre se “as políticas fazem diferença” e, em particular, se “os governos podem reduzir desigualdade sem matar a economia”. Lembrando como “a direita exaltava o sistema privatizado de aposentadorias do Chile”, diz que “talvez haja uma lição diferente de nossos vizinhos do Sul“, agora.
Ao fundo, no confronto EUA-Brasil, o “Wall Street Journal” noticia que a Justiça Federal negou o pedido de um procurador para suspender as operações da “gigante americana de petróleo Chevron“, dizendo que a Agência Nacional de Petróleo “tem o conhecimento técnico para avaliar a melhor solução para evitar acidentes”, como os dois vazamentos da Chevron.
Por outro lado, a Reuters noticia que a Petrobras afirmou que os “traços de vazamento” denunciados pela Chevron em área da estatal brasileira “não são de seu campo de produção”.
EUA acionam Apple e editoras por cartel em e-book. Amazon já baixa preços; editoras veem monopólio
12/04/12 08:24Escutas sugerem comissão a governo do PT, porém PT quer CPI para acabar com "farsa" do mensalão
12/04/12 08:07Supremo interrompe votação sobre direito à interrupção de gravidez com cinco votos favoráveis
11/04/12 21:52Escalada do Jornal Nacional:
Supremo Tribunal Federal começa a julgar o direito à interrupção da gravidez de fetos sem cérebro. A votação é interrompida quando havia cinco votos favoráveis e só um contrário. Conversa gravada mostra o bicheiro Carlinhos Cachoeira recebendo recado de que o “zero um” quer falar com ele. “Zero um”, no relatório da Polícia Federal, seria o governador do Distrito Federal. As conversas mostradas ontem no “Jornal Nacional” derrubam o chefe de gabinete do governador Agnelo. Senador Demóstenes Torres é notificado sobre o processo no Conselho de Ética. Depois da denúncia do ”Fantástico”, depois da indignação popular, deputados do Maranhão reduzem o número de salários. No Peru, nove trabalhadores são retirados da mina que desabou. Terremotos levam pânico a regiões devastadas pelo tsunami de oito anos atrás. Governo da Síria se compromete a respeitar o plano de cessar-fogo. O novo destino do JN no Ar.
E do Jornal da Record:
Preso nos EUA, solto no Brasil: jovem matou motorista, fugiu para o exterior e, na volta para cá, vai ganhar a liberdade em 13 dias. Herói por um dia: taxista salva velhinha de golpe e manda bandido para a cadeia. Tráfico afronta a Polícia Pacificadora e fecha o comércio no Morro da Mangueira. Reféns do bingo: o tratamento que tenta vencer o vício no jogo. Na série jornalismo verdade, nossas repórteres encontram confusão, sufoco e milhões de passageiros espremidos no Metrô.
Mais SBT Brasil e Jornal da Band.