Escalada do Jornal Nacional:

Teste de mobilidade urbana: nossos repórteres viajam de um lado a outro da maior cidade brasileira e comparam o tempo gasto com o carro e com o transporte público. Polícia prende motoristas bêbados que saíam de uma festa em Mato Grosso do Sul. É grave o estado de saúde do filho do cantor Leonardo. Controladoria Geral da União abre investigação contra a construtora Delta, alvo da CPI de Carlinhos Cachoeira. Juízes propõem transformar  enriquecimento ilícito em crime no novo Código Penal. Justiça liberta segurança acusado de matar jovem negro nos EUA. Coreia do Norte ameaça aniquilar a Coreia do Sul. A disputa de votos da extrema direita se torna decisiva na eleição francesa. O novo destino do JN no Ar.

E do Jornal da Record:

A luta de Pedro: é grave o estado de saúde do filho do cantor Leonardo. Ele sofreu uma parada cardíaca de seis minutos. A família tenta transferência dele para um hospital em São Paulo. Mistério na creche: mãe deixa bebê de três meses com amiga, ela leva o menino para o berçário e criança é encontrada morta. Flagrantes do dia: explosão em fábrica de produtos químicos. Caminhão pega fogo e fecha rodovia. Polícia atrás das grades: na série especial, os PMs que cruzaram a fronteira para o mundo do crime. Levada pelo tsunami: bola é encontrada no Alaska e menino japonês garante que é dele.

Mais SBT Brasil e Jornal da Band.

No domingo, publiquei reportagem sobre o impacto da inovação digital na propaganda brasileira, ouvindo, entre outros empreendedores, Paulo Perez, 27, da Doubleleft, Marco Gomes, 25, da Boo-Box, e Gustavo Lemos, 31, da IDXP. São três “start ups” que guardam mais relação com o Vale do Silício do que com a avenida Madison, o corredor das agências em Nova York.

Ouço também novos nomes em criação publicitária, como Igor Puga, 30, da agência digital ID, que começou como “start up”, segundo ele, e se celebrizou com o viral dos “pôneis malditos”.

No “Financial Times”, a Embraer ameaça se retirar da concorrência do Pentágono, para fornecer aviões militares aos EUA “se as requisições de produto mudarem”. A empresa já venceu, “mas a disputa foi abruptamente cancelada” após pressão da concorrente americana.

O negócio é um dos assuntos da visita do secretário de Defesa dos EUA a partir de amanhã, informam “Bloomberg BusinessWeek”, France Presse, CNN e o site do Pentágono. Segundo entrevista coletiva com autoridades anônimas (sic), Leon Panetta também quer discutir, em reuniões com a presidente Dilma Rousseff e o ministro Celso Amorim, operações de paz e antitráfico na África e América Central. Por outro lado, diz um dos anônimos:

Você tem a Copa e a Olimpiada chegando ao Brasil. Munique aconteceu (o ataque de 1972 na Alemanha) e todo mundo sabe disso. O que pudermos fazer para garantir que atos terroristas não aconteçam, ficaremos gratos de ajudar o Brasil. Podemos compartilhar o nosso conhecimento nessa área.

Panetta e a secretária de Estado, Hillary Clinton, foram entrevistados pela CNN no final da semana. Da segunda, respondendo a indagação sobre ser candidata a presidente dos EUA:

Bem, me permita despersonalizar isso. Vamos tirar isso de mim. É claro que eu acredito que é hora de uma mulher ser presidente. Eu acabo de estar no Brasil com a extraordinária Dilma Rousseff, a presidente do Brasil.

O think tank Brookings, de Washington, postou uma análise sobre os encontros de Dilma com o presidente Barack Obama, Hillary e, agora, Panetta. Diz que a visita da presidente só saiu após o governo americano retirar a tarifa sobre etanol brasileiro. E diz que o Brasil não vê os EUA como parceiro confiável, após o cancelamento recente da concorrência e após o veto à venda de aviões da Embraer à Venezuela, cinco anos atrás. Mas conclui que, se forem dados pequenos passos de construção de confiança, as relações podem ganhar peso.

Ao fundo, o Radar informa que o canal americano de notícias CNN já “trabalha silencionamente para lançar um canal em português“.

O site da “Time” adianta pesquisa da Visa International sobre educação financeira (financial literacy), entendida como “ensinar aos indivíduos como lidar melhor com suas questões financeiras”. O Brasil aparece na frente, entre os 28 países pesquisados. Os cinco primeiros:

Brasil                   50,4%
México                 47,8%
Austrália              46,3%
EUA                     44,6%
Canadá                43,8%

Para a revista, “o mais impressionante é que duas economias em desenvolvimento acabaram no topo”, deixando para trás EUA e países europeus, “mas a Visa explica que isso não é tão estranho”. Do diretor de Global Financial Education, Jason Alderman:

Não confunda riqueza com educação financeira. O Brasil e o México são economias emergentes, mas seus povos entendem os fundamentos financeiros que muitos países desenvolvidos não entendem: você precisa salvar para as emergências e ensinar suas crianças sobre dinheiro desde tenra idade.

“New York Times” e “Wall Street Journal” destacaram no fim de semana que a francesa Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI, conseguiu US$ 430 bilhões a mais “a serem usados na zona do euro”. Mas eles “vieram em sua maioria de economias ricas”, listando Japão, Reino Unido, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Suécia, Noruega, Polônia, Austrália, Dinamarca e Cingapura. Do “NYT”:

Brasil, China, Rússia e Índia não fizeram promessas específicas. Indicaram que vão contribuir, diz Lagarde, mas não se comprometeram a montantes específicos. Espera-se que os países definam suas contribuições na cúpula do G20 no México, em junho. Os emergentes têm argumentado que deveriam ter mais poder de voto no fundo, se vão contribuir mais. Em declarações no sábado, Guido Mantega, ministro das finanças do Brasil, critica o fundo por não se mover rápido o bastante para estabelecer as mudanças de cotas feitas em 2010. “A cota de Luxemburgo é maior que a da Argentina e a da África do Sul. A da Bélgica é maior que a da Indonésia e três vezes maior que a da Nigéria.

Do “WSJ”, que também destacou as críticas de Mantega ao ritmo das reformas no FMI:

A resistência de alguns países levou Lagarde a reduzir sua meta de recursos na semana passada para cerca de US$ 400 bilhões, da meta anterior de US$ 600 bilhões. A zona do euro já responde por uma fatia desproporcional dos empréstimos do FMI após os resgates de Grécia, Portugal e Irlanda. Isso está gerando reação entre membros não europeus, que questionam se o fundo está excessivamente voltado a uma região do mundo.

O “China Daily” noticiou as críticas de Mantega e que a “China vai revelar sua contribuição ao FMI após mais negociações”, mas destacou que “Lagarde elogia China por ampliar a banda do yuan”, a moeda chinesa. Nos últimos anos, Lagarde abriu postos no comando do FMI para indicações chinesas. Na manchete do “CD”, o primeiro-ministro Wen Jiabao inicia visita à Alemanha, ressaltando as “relações estratégicas” e sua “confiança na zona do euro”.

Entre os países ricos, EUA e Canadá se recusaram a participar da nova rodada de recursos para o FMI. E o Reino Unido, destaca o “Financial Times”, só vai desembolsar os US$ 15 bilhões que prometeu se avançarem as reformas, como insistem os emergentes, “notadamente o Brasil”.

Também a “Economist” questiona os novos recursos, dizendo que a Europa e a Alemanha em participar resistem em agir contra a crise emitindo “eurobonds”, que “quebrariam a relação entre as pressões bancárias locais e o crédito soberano em desagregação”.

O “FT” noticiou que o novo comando da YPF esteve no Brasil no fim de semana para “cortejar a Petrobras” a investir mais na prospeção de petróleo na Argentina. A petroleira reestatizada estaria também em negociações com as gigantes chinesas Sinopec e Cnoooc.

Ato contínuo, hoje, a petroleira espanhola “Repsol ameaça eventuais investidores da YPF” com ações legais, segundo um porta-voz da empresa, falando ao “FT”.

Edições: NYT/réplica/Nm/móvel, CD/Nm/móvel, WSJ/Nm/móvel e FT/réplica/móvel. Sites: NYT, CD, WSJ e FT.

Edições: FSP/réplica/Nm/móvel, VE/móvel, OG réplica/Nm/móvel e ESP réplica/Nm/móvel. Sites: FSP, VE, OG e ESP.

Não foi possível postar até as 15h, por instabilidade no blog.

Escalada do Jornal Nacional:

Queda dos juros cria novos desafios na economia brasileira e põe em cheque o rendimento das cadernetas de poupança. Receita bloqueia quase 150 mil declarações de Imposto de Renda por suspeita de fraude. Nossos repórteres mostram o que o contribuinte deve fazer para sair da malha fina. Avião com mais de cem passageiros cai no Paquistão. União Europeia anuncia retaliações contra a Argentina por causa da nacionalização da petrolífera espanhola. Ministro argentino vem ao Brasil pedir mais investimentos da Petrobras. Cientistas liderados por um brasileiro anunciam uma conquista da biotecnologia: o desenvolvimento da primeira molécula de DNA sintética. Pesquisadores medem o nível de conforto de passageiros e motoristas de ônibus. A preocupação com a segurança domina a Fórmula 1 no Bahrein. Os gols do Santos na Libertadores. 

E do Jornal da Record:

Acidente na estrada: filho do cantor Leonardo capota com o carro e passa por cirurgia. Estado de saúde dele é grave. Acidentes do ar: 127 pessoas morrem na queda de um Boeing no Paquistão. No Brasil, outros dois aviões caem e matam cinco. Mulher que morava no cemitério e aceitou tratamento contra o crack perde a luta contra a droga e foge da clínica. Agressão covarde: homem reage a assalto e é espancado. Atenção, consumidor: apesar do juro baixo, continua difícil comprar carro financiado. Na série Estrelas Brasileiras, a história de amor de Jaqueline e Murilo. O casal quer voltar de Londres com quatro medalhas. 

Mais SBT Brasil e Jornal da Band.

“Houve ameaça a pilotos, houve agressão a mecânicos, um carro foi atingido com coquetel molotov”, dizia a Globo hoje cedo, em tom severo, sobre os protestos contra a ditadura no Bahrein. E vem mais por aí, “a Globo transmite ao vivo”. Mais aqui.

Da Reuters, por outro lado, noticiando a repressão:

Grupos de liberdade de mídia acusaram o Bahrein de usar a corrida como exercício de propaganda. Enquanto a polícia atirava gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral para dispersar manifestantes, o Bahrein impedia a entrada de dois jornalistas. Vários outros, inclusive um correspondente da Reuters, ainda esperavam por visto quando os carros entraram na pista para o treino de sexta, em meio a forte segurança. 

Segundo a agência,  “jornalistas esportivos estão em peso no Bahrein para a corrida”, mas os “não esportivos” foram impedidos de entrar no país.