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Edições: FSP/réplica/Nm/móvel, VE/móvel, OG réplica/Nm/móvel e ESP réplica/Nm/móvel. Sites: FSP, VE, OG e ESP.

Escalada do Jornal Nacional:

Polícia prende quatro suspeitos de envolvimento com Carlinhos Cachoeira. Um deles é ex-diretor da construtora Delta. Congresso instala CPI sobre as relações do bicheiro com políticos e empresas. No Sul da Bahia, são encontrados os corpos dos jovens desaparecidos na sexta-feira passada. Supremo Tribunal Federal retoma debate sobre sistema de cotas nas universidades. Câmara dos Deputados aprova código florestal defendido por ruralistas e criticado pelo governo. Crise econômica põe Reino Unido em recessão. Mitt Romney já fala como candidato republicano nos EUA. Bayern elimina o Real Madrid e vai à final da Liga dos Campeões da Europa.

E do Jornal da Record:

Reboque do crime: assaltantes usam caminhão-guincho para invadir farmácia e roubar caixa eletrônico. Fúria cega: homem ataca seguranças na Defensoria Pública de São Paulo com faca e martelo. Prestação de contas: Justiça suíça levanta provas de que Ricardo Teixeira e João Havelange receberam suborno na Fifa. Polícia prende parceiros de Cachoeira. Construtora Delta troca de presidente e entrega documentos à CPI. Na semana em que o “Jornal da Record” apresenta série sobre o presídio dos policiais criminosos, o governo paulista anuncia: o privilégio vai acabar.

Mais SBT Brasil e Jornal da Band.

Na trilha do viral Kony 2012, da Invisible Children, a organização Survival International lançou hoje a campanha A Tribo Mais Ameaçada do Mundo, já ecoada pelo “Guardian” e via YouTube, em que o ator Colin Firth, ganhador do Oscar com “O Discurso do Rei”, defende pressionar o ministro José Eduardo Cardozo a agir contra os madeireiros que ameaçam os índios Awá, no Maranhão:

Um homem pode parar isso. O ministro da Justiça do Brasil. Ele pode enviar a Polícia Federal para pegar os madeireiros e mantê-los fora para sempre. Mas agora essa simplesmente não é a sua prioridade. Temos que mudar isso antes que seja tarde. Precisamos que bastante gente envie mensagens para ele, para que tome nota.

Não é de hoje que a organização defende os índios awá.

No “Wall Street Journal”, “Brasil projeta crescimento médio de 4,7% entre 2011 a 2014″, no relatório da Fazenda sobre as perspectivas para 2012.

“WSJ” e “Financial Times” noticiam também que a abertura de capital do banco BTG Pactual chegou perto de US$ 2 bilhões. A procurar por ações “sobrepujou” a oferta, com a “forte demanda” vindo, em cerca de 70%, de investidores externos.

Com foto de um cartaz de boas-vindas em Brasília, o “New York Times” reporta que os Jogos de Londres “jogam contra a tendência inquestionável” dos grandes eventos esportivos de “gravitar na direção das potências emergentes”. O Brasil, “num salto duplo sem precedentes, vai encenar a Copa de 2014 e depois os Jogos de 2016″. Diz Ricardo Leyser, do Ministério do Esporte:

Há dois pontos importantes. O primeiro é que agora esses países emergentes não temem se candidatar. O segundo é a ligação entre o desenvolvimento da economia e do esporte. No Brasil, por exemplo, agora temos provavelmente dez vezes mais dinheiro para os esportes do que há vinte anos. É uma grande mudança. As atividades estão crescendo de modo espantoso, e eu penso que é consequência do desenvolvimento econômico.

Por outro lado, sob o título “Brasil! Milagre ou miragem?”, Marcos Troyjo, ex-executivo do Brasilinvest, ex-professor da Faap e hoje diretor do BRICLab na Universidade Columbia, questiona o “hype” em torno do país nos últimos anos, o que chama de “Brazilmania“. Diz que sua ascensão “não é miragem”, mas também não é “milagre”. Cobra reduzir “o pesadelo dos impostos” e as “regras trabalhistas paroquiais”.

“China Daily” e “WSJ”, este em vídeo, repercutem a pressão dos Brics por maior poder no FMI. O “CD” ouve de Guo Tianyong, da Universidade Central de Finanças e Economia, que a decisão de adiar o anúncio de novo aporte ao fundo “expressa seu descontentamento” com a falta de reforma nas instituições internacionais. “China e outros emergentes não vão desistir facilmente.” Domenico Lombardi, do think tank americano Brookings, diz que o atraso decidido por China, Rússia, Índia e Brasil “fortalece sua posição de negociação na rodada sobre cotas”.

No site da “Newsweek”, Julia Sweig, do think tank americano Council on Foreign Relations, escreve sobre a “Postura forte do Brasil em direitos da mulher”. Destaca foto da presidente Dilma Rousseff há dois anos, com outras mulheres presas na ditadura. Lembra a aprovação da lei Maria da Pena, “sustentada por Lula e Dilma Rousseff”. E relata encontro com a ministra Eleonora Menicucci, “cuja principal prioridade ela descreve como ‘obsessão’ sua e da presidente: acabar com a violência contra mulheres“. Por fim:

Na próxima vez em que algum pontífice americano de política externa repreender a presidente Dilma Rousseff por não tomar posição forte o bastante em direitos humanos, eu sugiro dar uma olhada no exemplo que o Brasil está estabelecendo para as meninas e as mulheres ao redor do mundo.

A semana abriu ecoando, por agências como Reuters, Dow Jones e Mercopress, a aprovação recorde de Dilma no Datafolha.

Por outro lado, a NBC entrevista Sean Goldman, que foi “sequestrado” pela mãe brasileira e levado dos EUA ao Brasil, onde ela morreu em novo parto, iniciando batalha judicial vencida afinal pelo pai americano. Aos 11, morando em Nova Jersey, ele elogia o pai. A NBC liderou campanha à época, envolvendo o presidente Barack Obama e a secretária Hillary Clinton, e até fretou o avião que levou Sean do Rio para Orlando, no final.

O “Wall Street Journal” entrevista Marisa Monte sobre seu primeiro CD de estúdio em seis anos, período em que ela esteve “bastante ocupada, dando à luz ao segundo filho, cuidando de sua família e trabalhando num documentário”. Diz ela:

Eu gosto de me descrever como uma artista brasileira, porque pertenço a uma cultura que é aberta a todas as outras. O Brasil é moldado pela confluência de diferentes culturas, essa é a nossa maior força. E é o exemplo que o Brasil pode dar ao resto do mundo, nós somos um jovem país com muito a oferecer.

O site do Pentágono noticiou a reunião do secretário Leon Panetta com o ministro Celso Amorim dizendo ser o primeiro Diálogo de Cooperação de Defesa EUA-Brasil, “iniciativa estabelecida pelo presidente Barack Obama e pela presidente Dilma Rousseff”. Panetta e Amorim ressaltaram que vão “focar em categorias prioritárias”, pela ordem, segundo o Pentágono, “segurança cibernética, ciência, inovação e transferência de tecnologia; logística; comunicações; assistência humanitária e resposta a desastres, e cooperação em apoio a nações da África”.

No “New York Times”, “Panetta pressiona Brasil a comprar caças da Boeing“, em “apelo inusualmente direto” que “reflete a nova atenção do Pentágono com o Brasil após encontro da presidente Dilma Rousseff com o presidente Obama na Casa Branca”. Nos destaques da Associated Press, ele disse que “o Brasil é uma potência global emergente” e defendeu que  o país “se envolva mais nos esforços de segurança na África e no mundo”.

Mas o que ecoou, mundo afora, Washington inclusive, foi que “Panetta revela novo caso de prostituição”, no site Politico. Na estatal Voice of America, “Panetta é questionado sobre outra controvérsia de prostituição”, agora três fuzileiros navais e um diplomata americano que em dezembro, após discusão sobre pagamento com duas prostitutas em Brasília, empurraram uma delas para fora do carro.

No dizer da VOA, “muito da atenção foi desviada” de temas como a segurança cibernética “quando os repórteres brasileiros confrontaram Panetta com perguntas” sobre o novo escândalo. Mais por Huffington Post, com AP, “Daily Mail“, a iraniana PressTV e o “China Daily“.

O “Wall Street Journal” publicou que, como parte do Diálogo Econômico-Financeiro entre Brasil e EUA, o Itamaraty e o Departamento do Tesouro se reuniram para “ampliar a cooperação no financiamento de infraestrutura“, inclusive “maneiras para os investidores americanos contribuírem para a forte demanda brasileira” na área, citando o PAC 2.

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