Embora muito nomeado, Francis é pouco lido, hoje. O livro com seus textos no jornal, ao longo de 15 anos, estreou entre os mais vendidos no site PublishNews e na “Veja”. Fui o organizador e escrevi a apresentação. No vídeo abaixo, uma breve entrevista para o site da livraria Cultura:
Escalada do Jornal Nacional:
CPI do Cachoeira decide votar o pedido de convocação do procurador-geral da República. Cidadãos vão à Justiça contra o aumento do número de vereadores em cidade gaúcha. Empresa de manutenção do helicóptero que caiu em Goiás estava suspensa pela Anac. Condenados três réus do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel. Polícia indicia o estudante Thor Batista por homicídio culposo. Emprego na indústria volta a cair em março. Nas estradas brasileiras, nossos repórteres mostram a alimentação improvisada de quem enfrenta viagens longas. Seleção brasileira é convocada para amistosos na Europa e nos Estados Unidos. Santos e Fluminense vencem e seguem na Taça Libertadores. Na China, uma criança cai do carro em movimento e pai larga a direção. Abandono de recém-nascido perto de um córrego emociona São Paulo.
Mais Jornal da Record, SBT Brasil e Jornal da Band.
Na edição de hoje de Mercado, publico um relato do seminário “(Brazil) Innovation: A revolution for the 21st century”, inovação Brasil, uma revolução para o século 21, que a “Economist” realizou ao longo de ontem, no Rio. Debates e apresentações destacaram o papel do Estado no estímulo à inovação em oposição sobretudo às startups, mas a programação foi extensa e diversificada.
Entrevistei também o chefe Almir, do povo suruí, convidado pela revista para falar de desenvolvimento sustentado e de sua experiência na monitoração de desmatamento, em acordo com o Google (foto acima, de Daniel Marenco).
Antes, ouvi o editor de Américas da “Economist”, Michael Reid, sobre os motivos para realizar o evento aqui. Em suma, diz ele, “inovação agora vem de emergentes“.
A revista anunciou que vai postar, entre outros destaques do seminário, o “debate ao estilo Oxford” que confrontou Eric Archer, do fundo Monashees, direcionado a startups, e Marcos Jank, da Unica, o lobby dos produtores de cana, sobre o tema “A nova economia é fundada sobre a velha economia?”. Pela qualidade das argumentações, foi talvez o melhor momento do dia todo.
Em coluna no TechCrunch, intitulada “A indústria startup do Brasil: impressões, insights e lições de Israel“, o investidor Roi Carthy sumariza o que tirou de uma semana de reuniões com empreendedores de São Paulo, Belo Horizonte e Rio. Co-escrito pelo brasileiro Daniel Cunha, seu colega na Initial:Capital, fundo de investimento focado em Israel e no Brasil, o texto busca retratar “o estado da indústria startup no Brasil”. Algumas conclusões:
Já está presente a peça mais importante do quebra-cabeça, empreendedores de alta qualidade. Se o potencial empreendedor é alto, seríamos negligentes se não citássemos a deficiência em experiência.
Dada a oferta ainda limitada de “venture capital”, empreendedores tendem a evitar negócios de capital intensivo como e-commerce. Considerando sua grande e crescente classe média, isso significa que há grandes vazios (oportunidades).
Se tivéssemos que identificar uma grande questão crítica, seria o fraco ecossistema de apoio hoje disponível às startups brasileiras.
Como investidor ou como empreendedor, impostos & burocracia são sem dúvida um dos aspectos mais desafiadores para fazer negócios no Brasil.
O “Financial Times” posta análise sobre a “guerra contra os juros“, que levou a presidente Dilma Rousseff a “conflito direto com a federação de bancos, forçada a recuar de um relatório dizendo que só o consumidor e a confiança empresarial poderiam encorajar maior oferta de crédito”. Diz que “certamente as condições dão apoio” ao esforço, com a “inflação num ciclo de queda e a perspectiva global fraca abrindo espaço para taxas menores”. Diz que “a intenção é admirável”, pois “as altas taxas são uma chaga peculiarmente brasileira e, quanto antes forem superadas, melhor”. Mas a “urgência súbita” pode ter outro motivo, a perspectiva de um “amplo aperto no crédito” ou “pelo menos de fraqueza inesperada”.
Em longa reportagem, a “Bloomberg BusinessWeek” destaca que o “Esforço de corte na taxa por Rousseff mina vantagem do Itaú”. Diz que, em sua campanha para baixar os juros, a presidente recorre a um “alvo atraente para a multidão: alguns dos bancos mais lucrativos do mundo”. Cita o relatório da mesma Febraban, que causou reação de Dilma e foi desautorizado pela federação.
Enquanto prossegue o conflito do governo com os bancos brasileiros privados, o banco chinês CCB busca oportunidades no Brasil, diz o “FT”, negócio que “representaria um marco significativo”, segundo um professor da Universidade Boston, de “nova onda de investimento da China na região”. E o britânico Lloyd’s anunciou planos para “mirar agressivamente mercados como China e Brasil”, acrescenta o “Evening Standard”.
Nos últimos dois dias, o “Wall Street Journal” publicou reportagens ressaltando que o Banco Central “não deve” alterar sua política de reduzir juros, apesar de repique da inflação, mas ele “pode” reverter sua política de depreciação do câmbio.
A “Forbes” soltou lista das “20 mamães mais poderosas do mundo”. Número 1, Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA. Número 2, Dilma.
O britânico “Financial Times” entrevista o presidente da brasileira Raízen, da Shell, de capital britânico e holandês, para uma reportagem de página inteira sobre a “corrida sustentável” da empresa aos biocombustíveis no país _agora mais próxima do etanol de celulose, que ampliaria a produtividade e aproximaria o setor do objetivo de tornar o produto uma commodity.
E a “Bloomberg BusinessWeek” relata que o “Big Oil investe grande em biocombustíveis”, listando não só a Shell, mas também Exxon e BP, americana e britânica.
Destaque de capa da revista americana, com a manchete “A guerra do Brasil ao Big Oil”, a longa reportagem “Como o Brasil está fazendo da Chevron um exemplo” detalha a reação de um procurador e de ambientalistas ao vazamento de petróleo pela companhia americana, na bacia de Campos.
Ouve críticas de Carlos Minc, ex-ministro de Lula e hoje secretário de Meio Ambiente do Rio, e uma defesa da Chevron por Luis Octavio da Motta Veiga, ex-governo FHC, hoje “um advogado para interesses de petróleo, mineração e finanças”, que questiona a Petrobras.
O “China Daily” destaca que começaram anteontem as operações de prospecção de petróleo do país no mar do Sul da China, enquanto prossegue o “impasse” com as Filipinas sobre a soberania da ilha Huangyan, nome chinês, ou Panatag, nome filipino. Destaca que é “passo chave para a proteção das águas“.
O mar do Sul da China, diz o jornal, será “a quarta maior região de águas profundas para exploração de gás e petróleo no mundo”, atrás do pré-sal brasileiro, África e Golfo do México.
Escalada do Jornal Nacional de 10.5:
Excesso de velocidade e ausência de polícia: viagens de ônibus colocam vidas em risco nas estradas brasileiras. Começa em São Paulo o julgamento de três acusados de matar há dez anos o prefeito de Santo André, Celso Daniel, do PT. Eles dizem que confessaram o crime sob tortura. Pedido de convocação do governador goiano Marconi Perillo, do PSDB, provoca bate-boca na CPI do Cachoeira. Indicados os integrantes da comissão que vai investigar crimes do período da ditadura militar. Lei torna crime a exigência de garantias para internação de urgência em hospitais. Argentina aprova o direito de pacientes terminais suspenderem o tratamento. Ataques suicidas matam dezenas no dia mais violento desde o início dos protestos na Síria. Banco Central examina as contas mensais de quem usa o cheque especial. Correntistas que passam mais de 20 dias, em média, no vermelho. Os gols que classificaram Corinthians e Vasco na Taça Libertadores.
Do Jornal da Record:
Bombeiros são sequestrados quando faziam prevenção da dengue em comunidade carioca. Traficante Nem volta ao Rio em helicóptero e com superescolta. Dez anos depois: acusados de participar do assassinato do prefeito Celso Daniel vão a julgamento. Presença dos advogados de Cachoeira e Demóstenes Torres na CPI provoca tumulto. Escutas revelam que policiais de Goiás faziam a segurança dos bingos do contraventor. Na série Amor de Mãe, as mulheres que engravidaram das pílulas de farinha.
Mais SBT Brasil e Jornal da Band.
PS – Não foi possível atualizar o blog nesta quinta, dia 10.
Escalada do Jornal Nacional:
Temperatura alta na CPI do Cachoeira. Depois de sessão secreta, parlamentares acusam o procurador-geral da República de ter atrasado a investigação. O procurador reage e afirma que as criticas partem de quem está com medo do julgamento do mensalão. Toneladas de donativos não chegam às vítimas da chuva do Rio. Supremo aprova sistema de cotas sociais nas universidades públicas. Cigarros e remédios elevam inflação em abril. Resgatados os corpos das vítimas da queda do helicóptero em Goiás. Avião com 50 passageiros desaparece na Indonésia. Presidente Obama declara apoio ao casamento gay. Nossos repórteres mostram o desrespeito às leis de trânsito nas estradas brasileiras.
Do Jornal da Record:
Urgência máxima: mulher passa mal, é atendida, liberada pelos médicos e morre a alguns metros do posto de saúde. Exclusivo: pacientes acusam hospital de forjar doenças para ganhar dinheiro com internações. Segredo demais: parlamentares criticam depoimentos em sigilo da CPI do Cachoeira. Na série Amor de Mãe, a batalha judicial para ter um filho.
Mais SBT Brasil e Jornal da Band.
