Brasil agora corre para tentar crescer 2,5% no ano. Investidores americanos seguem interessados
28/06/12 11:32No “Wall Street Journal”, “Brasil busca assegurar crescimento de 2,5% com estímulo mais recente”, número adiantado ontem pelo ministro Guido Manteja. Destaca que “governo injeta US$ 4 bilhões via compra de equipamentos” e “corte nos juros dos empréstimos a empresas deve estimular investiment2os”. São os pontos ressaltados também por Reuters e Bloomberg.
Já a chinesa Xinhua noticia registrando que “a presidente Dilma Rousseff disse que a crise, embora seja motivo de preocupação, não assusta o Brasil”. O “New York Times” publica breve nota, anotando que “Rousseff diz que o governo vai usar pacotes de estímulo ‘sem restrição'”. E o “Financial Times” dá post crítico, “Resposta do Brasil: gastar, gastar, gastar“.
Ao fundo, o “WSJ” noticia que “Empresa de petróleo de magnata brasileiro sofre golpe“, sobre a queda de 25,33% nas ações da OGX de Eike Batista. O “FT” deu post crítico, “Batista tem choque de realidade“, e a Bloomberg ironizou, “Eike Batista sai dos 20 mais ricos do mundo“.
Por outro lado, o “FT” publica a longa reportagem “Títulos de empresas brasileiras atraem investidores dos EUA“. Segundo números da Dealogic, já é o segundo país que mais negocia títulos corporativos nos EUA, sobretudo de grandes empresas como Petrobras, Banco do Brasil e Vale. De Sabur Moini, da Payden Rygel, que administra investimentos na área:
Alguns desses títulos corporativos brasileiros são muito atraentes, especialmente nesse ambiente de taxas tão baixas. Oferecem retornos que um administrador não seria capaz de obter de empresas americanas com classificação similar.
Ao fundo, o “WSJ” noticia hoje a recuperação nos preços de commodities agrícolas como açúcar, em parte devido à “demanda chinesa”, e soja.
No “Diário do Povo”, do PC chinês, o ministro do exterior Yang Jiechi comenta a visita do primeiro-ministro Wen Jiabao à América do Sul sublinhando a “cooperação pragmática” com os países da região. O “China Daily”, que abre na capa de hoje uma foto de Wen com o presidente direitista do Chile, Sebastián Piñera, traz também um texto descrevendo a Venezuela do populista Hugo Chávez como “terra de oportunidades”, com o quarto PIB da América Latina, só atrás de Brasil, México e Argentina, à frente de Chile, Colômbia e Peru.