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Paraguai enfrenta impacto econômico e isolamento até do EUA, após impeachment relâmpago

Por Nelson de Sá
26/06/12 11:22

“New York Times“, “Wall Street Journal” e “Financial Times” seguem na cobertura do Paraguai, onde o ex-presidente Fernando Lugo agora quer o cargo de volta _depois do “julgamento arranjado às pressas”, segundo o “NYT”, ou do “julgamento relâmpago”, segundo “WSJ” e “FT”.

Os jornais focam o impacto econômico da suspensão do Mercosul, “o bloco comercial dominado pelo Brasil”; do corte do petróleo pela Venezuela, que responde por 30% do fornecimento do Paraguai, que “pode ser atingido duramente”; e da reação da agência de classificação Standard & Poor’s, que pôs o país em alerta de rebaixamento, dizendo que “a mudança abrupta na liderança política e em posições econômicas chaves levanta incerteza”. Do “FT”:

A saída de Dionisio Borda, que se mantém fiel ao ex-presidente, é má notícia. Ele era visto como uma mão segura e, tendo servido como ministro das finanças tanto sob Lugo como sob Nicanor Duarte, o predecessor, era creditado amplamente com o renascimento econômico do Paraguai durante a última década. [Em seu lugar entrou] Manuel Ferreira, apoiado por fazendeiros e industriais.

Outra má notícia econômica para o Paraguai é que a mineradora britânica Rio Tinto, que tem um plano de US$ 4 bilhões para o país, divulgou ontem estar “avaliando com cuidado todos os aspectos” do projeto, ainda “em estágios muito iniciais”.

A Reuters acrescenta que o Departamento de Estado dos EUA declarou estar “bastante preocupado quanto à velocidade do processo usado para este impeachment”. Ele “parece ter seguido processo, mas nossas preocupações têm a ver com a velocidade e se foi respeitado o processo justo”. Na mesma linha, o governo conservador do Chile questionou o impeachment, dizendo que “o processo, que é legal, se transformou num processo ilegítimo”.

De sua parte, o governo empossado disse em nota que o Mercosul “abusou de sua autoridade” ao suspendê-lo da cúpula do fim de semana. Segundo o “NYT”, “alguns na elite econômica fazem piada com a legitimidade do Mercosul”, como Eduardo Felippo, presidente da União Industrial Paraguaia, a uma TV: “De que Mercosul você está falando? Isso dificilmente nos afetará”.

O jornal atribui essa atitude “desafiadora” ao isolamento do país, sem acesso ao mar, e lembra que “a longa ditadura de Alfredo Stroessner, que comandou de 1954 a 1989, tornou o Paraguai um porto seguro para criminosos de guerra nazistas, inclusive Josef Mengele”.  O ex-vice, agora presidente, Federico Franco, se justificou a uma rádio:

Se o vice-presidente não tivesse concordado com o processo, teria havido uma guerra civil.

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