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Os Brics se movem

Por Nelson de Sá
19/06/12 10:35

Foi o ministro Guido Mantega o primeiro a confirmar a contribuição dos Brics ao FMI, na Bloomberg. A Reuters entrou em seguida com o comunicado conjunto de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e, depois, com o enunciado mais adequado, “China confirma esforço para caixa de guerra maior do FMI”. Daí para a estatal France Presse e para as reportagens publicadas por “Wall Street Journal” e do “China Daily“.

Mais significativamente, na manchete do jornal estatal chinês, abrindo foto da presidente Dilma Rousseff com os demais líderes emergentes, “Brics estudam fundo de reserva“. No enunciado do “Financial Times”, “Brics criarão rede de segurança financeira”. Também no “WSJ” e no “Valor“. Segundo o “CD”, “as contribuições a esse fundo de reserva ‘virtual’, como colocou o ministro das finanças do Brasil, Guido Mantega, seriam vinculadas ao tamanho das reservas cambiais de cada membro Bric”. Ao fundo, o chinês “Global Times” noticiou que o presidente Hu Jintao “conclama cooperação mais próxima dos Brics”.

No “New York Times”, Ian Bremmer, presidente da consultoria estratégica Eurasia, escreve com David Gordon, também da Eurasia e ex-diretor de planejamento do Departamento de Estado, sobre a “Ascensão do diferente”. Em suma, os países que ascenderam na segunda metade do século 20 “o fizeram sob a tutela dos EUA” e o espelhavam, mas agora “as potências emergentes são fundamentalmente diferentes”.

Em primeiro lugar, “são pobres”. Também “são mais variados”, citando a “autoritária e capitalista” China, o “petro-estado” da Rússia e a “mistura de lideralismo democrático e capitalismo de mercado cuidadosamente administrado” da Índia. “Até o Brasil, o facsímile mais mais próximo do modelo ocidental entre as novas potências, apoia um grande número de empresas campeãs nacionais e defende política industrial com convicção.”

Mais importante, “os diferentes ascendentes simplesmente não aceitam a legitimidade do sistema internacional liderado pelos EUA, conforme buscam maior poder dentre dele”.

Bremmer também escreve no “FT”, com argumentação semelhante, mas para sublinhar que o G20 nasceu porque “as tentativas de sustentar a economia global sem o apoio de China, Índia, Brasil, Rússia, países do Golfo e outros se tornaram impossíveis”. Porém eles “enfrentam problemas complexos em casa para aceitarem responsabilidades desnecessárias no exterior”. Ou seja, “não se devem esperar respostas substantivas do G20″.

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