O “Valor” publica e o “Wall Street Journal” já ecoa que o bilionário George Soros, financiador de campanhas democratas, vai investir US$ 250 milhões “em TV paga e banda larga brasileira”:

O megainvestidor que quebrou o Banco da Inglaterra em 1992, quando apostou na instabilidade da libra e lucrou US$ 1 bilhão num único dia, aportará R$ 500 milhões este ano num grupo brasileiro. O investimento será na nova holding Quattro/Sunrise. A Sunrise atua com TV paga em 12 municípios de São Paulo, como Campinas. A Quattro fornece infraestrutura de redes de telefonia no Rio. A união das duas visa a compra de frequências no leilão da quarta geração (4G) de serviços móveis, marcada para 12 de junho.

O presidente da Philips, Frans van Houten, diz em longa entrevista ao “Wall Street Journal” que prioriza agora adaptar os produtos aos novos mercados, no momento em que se volta aos emergentes, inclusive a “fantástica economia” do Brasil:

Num mundo muito diversificado com consumidores na China, Brasil e EUA, não podemos generalizar que eles tenham as mesmas necessidades. A inovação só é realmente significativa quando é relevante para o mercado local, do contrário é só invenção.

Onde estão as mais altas combinações potenciais de produto e mercado?

Tome o Brasil: as pessoas escovam seus dentes três vezes por dia, mas ninguém usa escova elétrica. Se somos e queremos ser líderes, então vamos lá e fazemos um plano de desenvolvimento de negócio. Mesmo que tome dois ou três anos, tudo bem. Não podemos sentar sobre nossas glórias, satisfeitos por sermos os líderes nos EUA ou no Japão.