China vai combater desigualdade para ampliar consumo. E fala em Bolsa Família
23/05/12 09:39Na manchete do “China Daily”, o “novo plano para reduzir a desigualdade de renda” que o Conselho de Estado chinês deve aprovar no segundo semestre. Entre outras medidas, a regulação nos rendimentos de executivos de empresas estatais e privadas “monopolistas”.
Em entrevista, o diretor do Instituto de Pesquisa de Desenvolvimento Social diz que “é hora de prosperidade comum”. E o presidente do Instituto para Reforma e Desenvolvimento da China explica que “reduzir a desigualdade é pré-condição para libertar o grande potencial de consumo, uma grande força para manter o crescimento nos próximos 10 a 20 anos”.
Chen Shaohua, economista chinesa do Banco Mundial, defende que as ações “cheguem à raiz do problema”, para evitar que a pobreza passe de geração para geração, e deu o “programa de transferência de renda no Brasil como exemplo.
O “Wall Street Journal”, sob o título “Brasil tenta estímulo contra transtornos econômicos”, ouve críticas do ex-ministro Maílson da Nóbrega ao atual governo, “crescentemente intervencionista, que controla o preço da gasolina, que intervém no crédito, no câmbio, na política monetária”, daí sua “impressão de que há mudança de sentimento no exterior em relação ao Brasil”.