Na manchete on-line do “Wall Street Journal” neste momento, “Facebook escorrega de novo“. A bolsa segue em alta pelo segundo dia nos EUA, mas as ações da rede social “continuam a cair”, agora em cerca de 6% no dia, “após tomarem um tombo de 11% na segunda”.

O “New York Times” avalia que a queda contínua “com certeza vai esquentar as coisas” para o próprio Facebook e para o banco Morgan Stanley, “que liderou a abertura de capital e é criticado por avaliar as ações muito alto” _e que, às vésperas do IPO, avisou “grandes clientes” sobre redução na previsão de receita da rede social, informa a Reuters.

Sobre o Facebook, um analista do BTIG, destacado no “NYT” e na “Forbes”, comentou ontem o prospecto que a rede social divulgou também de última hora, antes da abertura de capital, mostrando que a publicidade não acompanha o crescimento de usuários:

O momento da revelação é peculiar, na melhor das hipóteses, e mais provavelmente preocupante… Embora o valor/impacto da publicidade seja sempre subjetivo, a publicidade em mídia social tem sido examinada com maior detalhe conforme as marcas (e os investidores) se perguntam se os consumidores estão interessados em mensagens de marketing quando se engajam em rede social. Isso vai um passo além quando os consumidores estão em aparelhos móveis, como smartphones, onde usar o Facebook é mais como uma utilidade (pense em e-mail ou em BBM) do que como uma plataforma de mídia para interagir com marcas.

A “New Yorker” já fala em “inside job” e cobra investigação.

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