Brasil aumenta compra de títulos dos EUA. E a Macy's quer mais compras. Também MIT, Harvard
16/05/12 10:15No “New York Times”, com AP, a demanda externa por títulos do Tesouro americano foi recorde em março, com a China, o maior detendor de dívida dos EUA, e o Brasil, o terceiro, elevando sua participação, respectivamente para US$ 1,17 trilhão e US$ 237 bilhões. Isso “apesar da primeira queda na classificação”, pela Stantard & Poor’s, e dos juros baixos pagos pelo Tesouro.
No “China Daily”, com Xinhua, a presidente Dilma criticou os bancos brasileiros por cobrarem juros altos de consumidores e empresas, “incompatíveis com as taxas cobradas internacionalmente“, o que “ameaça o crescimento do país”. Argumentou que o Brasil deve se preparar para uma crise que “pode afetar os países industrializados por cinco, seis, sete anos”.
Nos EUA, ainda de olho no dinheiro dos turistas brasileiros, começa hoje a grande campanha de marketing da loja de departamentos Macy’s voltada ao país, com coleções de moda, shows de música, visando “capturar o espírito dessa cultura rica“, “trazer a mágica do Brasil”. Vale para Nova York e também outras partes, como Chicago.
E o colunista Thomas Friedman, do “NYT”, proclama “Vem a revolução“, sobre uma “nova empresa interativa on-line, apoiada por fundos de venture capital do Vale do Silício”, Coursera, que oferece ensino superior a “estudantes ao redor do mundo”:
MIT e Harvard estão criando plataformas similares. Em cinco anos, será uma grande indústria. A maior parte das matrículas vem dos EUA, Rússia, Índia e Brasil.