Barclays prevê "New York Times" no azul em 2014. Facebook vê fuga de anunciantes, mas IPO avança
16/05/12 11:00O site All Things Digital, do “Wall Street Journal”, noticia “um raio de luz para o ‘New York Times’: um dia, não muito distante, a crescente base de assinantes do jornal”, sobretudo digitais, “vai compensar sua publicidade em queda”. Segundo relatório do banco Barclays, para investidores, “isso vai acontecer em meados de 2014”.
Além dos 450 mil assinantes digitais obtidos em um ano, outro motivo para o “NYT” entrar no azul será a redução no ritmo da perda de publicidade.
Por outro lado, o “WSJ” deu manchete on-line ontem à noite para a decisão da General Motors, “um dos maiores anunciantes dos EUA”, de interromper a publicidade no Facebook, rede social que vinha drenando os anúncios dos jornais. A montadora concluiu que “os anúncios pagos no site tiveram pouco impacto nas compras de carros pelos consumidores”.
O canal financeiro CNBC acrescenta, com pesquisa realizada junto com a agência AP, que 57% dos usuários do Facebook “dizem que nunca clicam em anúncios ou em conteúdo patrocinado” e 26% “quase nunca”.
E o BusinessInsider lembra que a Procter & Gamble, “um dos três maiores anunciantes dos EUA” junto com a GM, já havia anunciado aos investidores no início do ano que reduziria seu orçamento publicitário “para tirar vantagem da divulgação grátis oferecida pelo Facebook”. Ou seja, “se o seu conteúdo de marketing é interessante o bastante, você não precisa anunciar no Facebook“, pois a repercussão é gratuita.
“WSJ”, CNBC e BI destacam serem más notícias para o Facebook às vésperas da abertura de capital, marcada para sexta. Mas neste momento a manchete on-line do mesmo “WSJ” já destaca que a grande demanda levou os investidores originais do Facebook a oferecem ainda mais ações no IPO.
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