Max Payne em São Paulo: Nada como uma vista para a favela para animar uma festa de cobertura
15/05/12 11:56Abrindo a crítica do “New York Times” para o game “Max Payne 3”:
Enquanto a champagne fluía em meio às risadinhas, o guarda-costas olhou para fora, da festa no último andar sobre São Paulo, e fixou o olhar na vasta favela embaixo. Voltou-se para seu parceiro em armas e refletiu, “Nada como uma vista para a extrema pobreza para fazer uma festa de cobertura realmente embalar“. Max Payne era um policial em Nova York, mas depois que sua mulher e filha foram mortas, ele saiu em uma busca assassina por vingança. Acabou derrubando alguns dos responsáveis, mas nunca venceu a culpa que o perseguiu por fracassar na proteção dos que mais amava. Bebeu alguns anos, tomou um bocado de comprimidos. E agora, perto do fim da linha, terminou na maior cidade do Brasil, supostamente guardando o rico clã Branco: o industrial, sua mulher troféu, o irmão mais jovem cocainômano e os vários membros de seu séquito. Como ele diz: “A família que estávamos protegendo era de celebridades locais, parasitas ricos com ilusões de humanidade. O tipo de pessoa que acaba em revistas de papel brilhante ou em sacos de corpos, dependendo de como acaba sua sorte”.
O game tem “ação tensa e atraente” e “produção suntuosa e corajosa”, segundo o “NYT”. Max é “interpretado maravilhosamente por James McCaffrey”.
Também publicam hoje resenhas elogiosas do game da Rockstar, nem tanto da São Paulo da família Branco e do “Comando”, os jornais “USA Today“, “Guardian“, “Telegraph” etc.