Brasileiros e o dinheiro do Facebook
14/05/12 11:55“New York Times” e “China Daily”, entre outros, destacam que o brasileiro Eduardo Saverin, 30, um dos fundadores do Facebook, renunciou à cidadania americana, que havia obtido em 1998, para fugir dos impostos às vésperas do IPO, a abertura de capital da rede social. Agora é cidadão de Cingapura, onde não há imposto sobre ganhos de capital. Entre seus investimentos, além dos atuais 5% no Facebook, estão a Anideo, de Cingapura, que produz um aplicativo de vídeo para aparelhos móveis. Com o IPO, deve chegar a uma fortuna total de US$ 3,5 bilhões.
Outros pioneiros do Facebook, que já haviam deixado a empresa, seguiram caminho diverso e “financiaram seus amigos”. Destacado em reportagem do “NYT” intitulada “Um círculo de tecnologia”, Matt Cohler é hoje um dos sócios do fundo de venture capital Benchmark, do Vale do Silício, que bancou o Peixe Urbano, “um site brasileiro concebido por Julio Vasconcellos“, 31, “que comandou o escritório do Facebook em São Paulo”.
Por fim, ainda não se sabe o que Michel Krieger, 26, fará com seus US$ 100 milhões, da venda do Instagram para o Facebook, também às vésperas do IPO.
Saverin estudou em Harvard e lá conheceu Mark Zuckerberg. Mas é Stanford, onde estudaram Vasconcellos e Krieger, conhecendo lá seus parceiros de start up, o centro da inovação, hoje. Na “New Yorker”, Ken Auletta reporta que “inovação vem de uma miríade de fontes, inclusive dos bastiões da costa Leste”, como Harvard, “mas Stanford se estabeleceu como nexus intelectual da economia da informação”. Porém “não há paredes separando Stanford do Vale do Silício” ou, melhor, de seus fundos de venture capital. “Deveria haver?” De Auletta, em áudio:
A pesquisa é direcionada para o que é importante saber ou para o que os financiadores, o governo ou as corporações estão querendo pagar?
É muito legal ler o que vc escreve, parabéns, fico muito feliz de ter sido teu amigo de infância. abraço !
Grande abraço, Luisinho.