Shell amplia aposta em biocombustíveis no Brasil. Chevron tenta seguir em petróleo, após vazamento
11/05/12 10:10O britânico “Financial Times” entrevista o presidente da brasileira Raízen, da Shell, de capital britânico e holandês, para uma reportagem de página inteira sobre a “corrida sustentável” da empresa aos biocombustíveis no país _agora mais próxima do etanol de celulose, que ampliaria a produtividade e aproximaria o setor do objetivo de tornar o produto uma commodity.
E a “Bloomberg BusinessWeek” relata que o “Big Oil investe grande em biocombustíveis”, listando não só a Shell, mas também Exxon e BP, americana e britânica.
Destaque de capa da revista americana, com a manchete “A guerra do Brasil ao Big Oil”, a longa reportagem “Como o Brasil está fazendo da Chevron um exemplo” detalha a reação de um procurador e de ambientalistas ao vazamento de petróleo pela companhia americana, na bacia de Campos.
Ouve críticas de Carlos Minc, ex-ministro de Lula e hoje secretário de Meio Ambiente do Rio, e uma defesa da Chevron por Luis Octavio da Motta Veiga, ex-governo FHC, hoje “um advogado para interesses de petróleo, mineração e finanças”, que questiona a Petrobras.
O “China Daily” destaca que começaram anteontem as operações de prospecção de petróleo do país no mar do Sul da China, enquanto prossegue o “impasse” com as Filipinas sobre a soberania da ilha Huangyan, nome chinês, ou Panatag, nome filipino. Destaca que é “passo chave para a proteção das águas“.
O mar do Sul da China, diz o jornal, será “a quarta maior região de águas profundas para exploração de gás e petróleo no mundo”, atrás do pré-sal brasileiro, África e Golfo do México.
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