Brasil corta juros, mas EUA podem partir para "Guerra Cambial 2", com afrouxamento monetário
19/04/12 10:08O estatal “China Daily” noticia o corte dos juros básicos no Brasil, diante da menor pressão inflacionária e da necessidade de estimular a economia, e também o corte dos juros cobrados de pessoas e empresas pelos bancos Bradesco e Itaú, que seguiram as decisões tomadas antes por Banco do Brasil, Caixa e “grupos internacionais como HSBC e Santander”. E até pelo BNDES, que já cobrava taxas menores.
“Financial Times” e “Bloomberg BusinessWeek” noticiam citando restrições do mercado financeiro, de Goldman Sachs e Gradual. Por outro lado, Marcelo Moura, professor do Insper, comenta a aceitação de juros menores, por Bradesco e Itaú, dizendo que até então os cortes da Selic pelo Banco Central estavam “apenas aumentando os lucros dos bancos“.
O Business Insider registra que Índia e China também vêm afrouxando a política monetária.
Já o “Wall Street Journal” diz que os investidores de Wall Street “andam salivando” como o cão de Pavlov, diante do menor sinal de mais estímulo monetário nos EUA, e avisa que uma terceira rodada de “afrouxamento quantitativo”, QE3, traria “o perigo de Guerra Cambial 2“. O banco central americano estimularia mais “hot money” nos emergentes, afetando exportadores não só do Brasil, mas de Coreia do Sul, Turquia, África do Sul. Prevê que o assunto deve ocupar os ministros de finanças dos cinco Brics, no encontro paralelo à reunião anual do FMI em Washington, nos próximos dias.
Na mesma direção, o “FT” noticia que a cotação do iene voltou a cair com o anúncio, pelo presidente do banco central do Japão, de que está “completamente comprometido a continuar com o potente afrouxamento monetário através de várias medidas”.
“Acalmando preocupações sobre uma queda na demanda por matérias-primas da segunda maior economia do mundo”, o “FT” destaca que a produção chinesa de aço bateu seu recorde no início de abril, segundo relatório da Associação de Ferro e Aço da China. “Eu não chamaria de uma forte recuperação de demanda, mas as coisas estão melhorando nas margens”, diz um analista de Hong Kong. A China “é o maior usuário mundial de várias commodities”, inclusive o minério de ferro do Brasil, usado para fabricar aço.
Penso e sempre pensei aquele que esta no topo hoje amanha estara por baixo, foi assim com o Japão, Estados Unidos agora é a vez da china. Nao vai demorar muito pra isso acontecer, sempre que um pais esta tendo lucros os outros dão um jeito de derruba-lo. Já o nosso Brasil esse antes mesmo de levantar a bunda do chão estará sentando novamentei é muita corrupção e bla bla bla, aqui não é preciso os outros paises se unirem para nos derrubarmos os proprios politicos irão se encarregar disso.