Inovação dos emergentes para os desenvolvidos
13/04/12 16:33O “Wall Street Journal” publica resenha do livro “Inovação Reversa”, que propõe às multinacionais “criar longe de casa” e “vencer em toda parte”. O texto abre lembrando que, segundo o presidente da Cisco, “China, Índia, Brasil, Rússia e outros” devem responder por 70% dos negócios da empresa daqui a dez anos e que “presidentes de outras multinacionais fazem previsões similares”.
Hoje, como a “estrutura de inovação” de universidades, prêmios Nobel e mercados avançados de capital está nos EUA, Europa e Japão, a tendência é produzir para esses mercados e adaptar para os emergentes. O livro propõe “um modelo diferente”, argumentando que o sucesso empresarial está “cada vez mais” na direção inversa, “criar produtos inovadores para os países em desenvolvimento e depois adaptá-los para satisfazer as demandas do mundo desenvolvido”. Cita casos como Gatorade e GE. Para combater a resistência das sedes das empresas…
O livro advoga a criação de “equipes locais de crescimento”: grupos empreendedores pequenos e multifuncionais localizados nos emergentes, mas com a autoridade e os recursos para criar produtos e serviços para aqueles mercados. A chave é formar uma organização híbrida que pode manter a atitude de empreendedor local, mas também com acesso à tecnologia, produção e aos recursos de marketing da empresa multinacional.