Em duas colunas na capa e ocupando o alto da página A3, com a foto acima do Sesc Pompéia, de Lalo de Almeida, o “New York Times” destaca hoje que “Grupo cultural único do Brasil se mantém ocupado distribuindo a riqueza“. Abrindo a longa reportagem de Larry Rohter, ex-correspondente no país, hoje no caderno de cultural do jornal:

Todas as organizações culturais do mundo estão apertando seus orçamentos e segurando as produções. Mas Danilo Miranda enfrenta desafio diferente, que causa inveja em seus pares. Como diretor da entidade líder no financiamento das artes no Brasil, seu orçamento está crescendo 10% anualmente, e ele precisa encontrar maneiras de gastar essa generosidade, que alcança US$ 600 milhões por ano. A organização de Mr. Miranda também está fortalecendo seus laços com artistas americanos. Robert Wilson, diretor cujos trabalhos incluem “Einstein on the Beach” e “the CIVIL warS”, está discutindo uma colaboração de longo prazo com o Sesc.

De Mr. Miranda:

Nosso princípio fundamental é usar a cultura como ferramenta para a educação e a transformação, para melhorar as vidas das pessoas, e graças a Deus estamos em posição de cumprir essa missão. Ao longo da última década nosso orçamento tem dobrado a cada seis anos, mais ou menos. Não é incrível?