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A China se move, do yuan ao FMI. EUA e Brasil precisam estar preparados

Por Nelson de Sá
09/03/12 10:16

O “Financial Times” publica editorial saudando a notícia de que a China vai oferecer empréstimos em renminbi ou yuan, sua moeda, a Brasil, Rússia, Índia e África do Sul. É um “passo concreto” no “longo caminho do renminbi à liberdade“, delineado pelo banco central chinês no último mês.

Um dos próximos e difíceis passos será “abrir as comportas para uma inundação de dinheiro que está esperando nas fronteiras para alagar”.

O movimento deve “afetar profundamente os EUA”, porque será questionado o status do dólar como moeda global de reserva, que garante a Washington um “exorbitante privilégio”. Para o “FT”, “isso pode doer, mas a história mostra que é um efeito natural das mudanças de poder”:

É melhor estar preparado.

Já o “China Daily” destaca que a diretora gerente do FMI, a francesa Christine Lagarde, nomeou mais um chinês para a instituição, agora para comandar a secretaria. Nos últimos anos, o Fundo indicou outros dois chineses para as funções de vice-diretor-gerente e economista-chefe.

O jornal estatal anota, com France Presse, que a nomeação saiu no mesmo dia em que a comissão executiva do FMI concordou com o “rascunho” de uma nova estrutura para regular poder de voto e contribuições à organização:

A nova estrutura vai reconhecer a ascensão dos emergentes na economia global. A proposta de reforma, apresentada pelo diretor do Brasil no FMI, Paulo Nogueira Batista, foi bem recebida pelos membros da comissão.

No artigo “Domando a onda de liquidez”, no “FT”, o economista Kevin Gallagher discute a declaração da presidente Dilma Rousseff na Alemanha, acusando os países industrializados de criar uma “tsunami de capital especulativo“. Diz que há “crescente consenso”, a começar do FMI, de que controles de capital “não são atos de protecionismo, mas de correção”, e que “industrializados e emergentes devem colaborar para regular os fluxos de capital”.

Avisa porém que a pressão por liberalização “inconsistente” de capital prossegue, em exigências de participação da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e do recente acordo dos EUA com países do Pacífico.

O “FT” noticia do Rio que o Instituto Internacional de Finanças, “que representa a indústria bancária global”, avalia que as economias latino-americanas “se tornaram cada vez mais resistentes aos choques globais, mas não estão preparadas para uma desaceleração da China“, citando queda na demanda por alimentos e minérios. Charles Dallara, diretor gerente do IIF, diz que “será importante que o Brasil apoie uma agenda de reformas”, para erguer uma “linha de defesa”.

Nessa direção, o “CD” publica que o diretor de “trabalho rural” do PC chinês defendeu elevar a produção de grãos para “evitar a dependência de importações”. 75% da soja consumida vem de EUA, Brasil e Argentina e, “se algo afetar o transporte nesses países, haverá graves problemas”.

O jornal estatal também traz que “a China não é auto-suficiente em minério de ferro e depende fortemente das importações de Brasil, Austrália e Índia, mas em 2011 a siderúrgica Taiyuan” já teve alta produção e, para 2012, “vai suprir a si mesma em 65% de seu minério de ferro refinado”. Para o “FT”, “mudou o paradigma de crescimento da China” e seu “apetite por aço deve decair“.

“Wall Street Journal” e “FT” noticiam que, enquanto sua participação cai no mercado americano, a cerveja Budweiser, da AB InBev, “vende o sonho americano no exterior“, mostrando crescimento de dois dígitos “em países como Brasil, Rússia e China”. No Brasil, onde deve patrocinar a Copa de 2014, “a Budweiser foi lançada no último mês de agosto”.

E a nova “Economist” toma partido do México, na disputa sobre comércio de automóveis com o Brasil. Diz que a abertura mexicana a partir do Nafta levou à perda de “centenas de milhares de empregos”, mas tornou as “indústrias sobreviventes eficientes”. Já o “crescente protecionismo do Brasil arrisca guardar altos custos”, como a falta de competitividade. Mas a revista admite que a “culpa” para a queda na produção industrial se deve “sobretudo às altas taxas de juros”.

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