A NPR noticia que o Brasil avança no “relaxamento do veto a álcool no futebol, em resposta às preocupações” da Fifa, que “pressiona pela mudança para poder fazer da Budweiser a Cerveja Oficial da Copa do Mundo Fifa”.

Relaciona o ataque verbal do secretário-geral Jerome Valcke, que causou revolta no Brasil, à exigência da liberação de álcool. A Fifa “prometeu o conglomerado AB InBev, cujas raízes são no Brasil, que a Budweiser será a cerveja oficial” até 2022. Rússia e Qatar, que sediarão as Copas seguintes, também proíbem álcool nos estádios. Da CNN, citada pelo NPR:

A Fifa recebe dezenas de milhões de dólares da AB InBev em patrocínio.

Na mesma linha, agências ecoam que o ex-jogador Ronaldo, “membro do comitê organizador” e garoto-propaganda da Brahma, também da AB InBev, declarou que Valcke “está certo”.

Já a organização Alcohol Justice pressiona contra Fifa e AB InBev.

Ao fundo, o “Wall Street Journal” destaca hoje o “salto nos lucros” da AB InBev, que “aumentou preços em mercados chave de cerveja, como o Brasil, para elevar suas margens”. A empresa “se beneficia da demanda crescente por cerveja premium na América Latina, onde a renda crescente amplia o consumo”:

O executivo financeiro chefe da AB InBev, Felipe Dutra, diz que a empresa está “bastante otimista” com o Brasil, mirando a Copa de 2014 e os Jogos de 2016.

O “New York Times” informa que o projeto do escritório americano de arquitetura Hanse Golf Design venceu a concorrência com sete outros para construir um campo de golfe para os Jogos do Rio. O esporte voltará a ser olímpico após 112 anos:

Depois dos Jogos, o campo será usado como equipamento público, com o propósito principal de promover o golfe no Brasil e ao redor do mundo.