Voando para o Rio, da IBM à Halliburton
05/03/12 14:50No “New York Times” de domingo, “Controle da missão, construído para cidades”. A longa reportagem destaca que “não muito longe da praia de Copacabana há uma sala de controle que parece saída da Nasa”. Foi projetada pela IBM ao custo de US$ 14 milhões, pagos pela Prefeitura do Rio, e reúne dados de 30 órgãos municipais.
É um projeto “crucial” para a IBM, que aposta em produto semelhante para outras metrópoles emergentes. O jornal anota que as “gigantes” Halliburton e Schlumberger, de serviços de petróleo, “estão correndo para erguer centros de pesquisas” voltados ao pré-sal, no Rio.
Publicada de lado a lado, na capa do caderno de negócios, a foto de Andre Vieira mostra o executivo da IBM Guru Banavar no “controle da missão”:
E o “NYT” informa hoje que a Redpoint e a BV Capital, fundos de capital semente do Vale do Silício, criaram uma nova empresa no Brasil, Redpoint eVentures, “a mais recente ilustração do crescente eco-sistema de start-ups do Brasil”. Deve focar empresas iniciantes voltadas a “consumidores, ecommerce, mobile, mídia e serviços de nuvem”.
Centro da IBM pago pela prefeitura só para fazer teatro, só carnaval, pois todos sabem que a realidade no Rio de Janeiro é horrível, cidade divida onde só a pequena sul tem algum valor. Zona Norte e Baixada Fluminense parecem o Haiti, a Africa. Sem os royalties do petroleo e intervenção federal na segurança o Rio volta a ser perigoso de novo.
Tudo pago com dinheiro publico, o governo do Rio incrementou os factóides, hoje são bem elaborados só que a realidade no Rio está menos caótica graças ao governo federal que despeja dinheiro, investimentos e tropas federais que garantem alguma segurança, só que esse barril de polvora explode no dia que o exército de todo Brasil sair da Rocinha e do Complexo do Alemão.