Estragando a Copa e a Olimpíada
05/03/12 09:30Agências reportam a reação do ministro Aldo Rebelo à declaração do secretário-geral da Fifa, que usou “vulgaridade” (na descrição da AP, evitando reproduzir a expressão) para criticar as “discussões sem fim” do Congresso sobre a lei da Copa. O foco da Fifa seria a resistência brasileira a permitir a venda nos estádios da cerveja Budweiser, sua patrocinadora.
E o “New York Times” publica a reportagem “Favelados desafiam plano grandioso do Brasil para Olimpíada”. Moradores da Vila Autódromo não querem sair para a construção de um “futurístico” Parque Olímpico no Rio. O jornal cita ainda as greves nas obras dos estádios da Copa e diz que as mesmas forças que permitiram a ascensão do Brasil democrático como potência, “a expansão vigorosa de sua classe média” e “a independência de sua mídia”, agora “estão estragando a preparação para os dois eventos”.
Abaixo e aqui, fotos de Mauricio Lima:
Simon Kuper, do “Financial Times”, publicou no sábado a coluna “Minha busca pelo cálice sagrado do futebol”. Ele pergunta “onde está a taça Jules Rimet” e questiona se a estatueta desapareceu mesmo no Rio em 1983, furtada da sede da CBF, ou se foi surrupiada em 1957 ou 1958 na Alemanha, sendo substituída por outra, “cinco centímetros mais alta”. Citando um livro em elaboração, aposta no furto alemão. E acrescenta, ouvindo o delegado brasileiro, que a provável cópia que sumiu no Rio não foi derretida, como noticiado.
Já o “Wall Street Journal” resenhou positivamente, no sábado, o livro “A Vine in the Blood”, do americano Leighton Gage, há três décadas no Brasil, onde atuou como publicitário até iniciar a carreira de romances policiais. A história se passa às vésperas da Copa no Rio, quando a mãe do principal jogador brasileiro é sequestrada. O protagonista dos livros de Gage, o agente da Polícia Federal Mario Silva, investiga, entre outros suspeitos, uma quadrilha de argentinos. O “WSJ” elogia o retrato da sociedade brasileira, mas diz que o “grande apelo” é o agente, que “permanece um enigma” em sua busca por Justiça, já no quinto romance.
Leiam só a dança das Cirandas.
Blog do Juca Kfouri
“A presidenta do Brasil Dilma Rousseff não fala com o presidente da CBF Ricardo Teixeira, que não fala com o presidente da Fifa Joseph Blatter, cujo secretário-geral Jérôme Valcke não fala com o ministro do Esporte Aldo Rebelo.”
Oi, Nelson.
A Fifa só quer a venda de cerveja Budweiser durante a Copa? Não será permitida a comercialização de outras marcas de cerveja?
“onde está a taça Jules Rimet”? Me lembrou o caso do Sr Rubens Paiva. “O que fizeram com o “Rubens Paiva”?
Favela é habitação precária. Insistir em achar algum lado positivo na favela é esconder a realidade e empurrar melhorias com a barriga.
Ora seus babacas, favelados estão numa boa: não pagam nada, têm um montão de benefícios, se dizem excruídos e são violentos. Papai e mamãe embalados pelo borsa famia fazem trocentos filhos, que não amam e os jogam para assaltar e assassinar quem trabalha e paga por essa bagunça toda. Vamos deixar de passar a mão na cabeça de bandidos e folgados. E esses são os piores pobres: os de alma, que gostam de ser pobres, falam de boca cheia e têm um vidão. São sem educação e esporcalham a cidade com seus lixos e sua audácia. Vão ver as favelas “vips”, larguem de ser otários.
Você descobriu o segredo para tornar o brazil um país de primeiro mundo. Se o problema são os pobres; vamos matar todos ou mandá-los para campos de concentração. Depois disso, os problemas do brazil serão todos resolvidos por mágica: os políticos se tornarão honestos; o povo terá civilidade, educação e deixará de ser tão alienado. Até mesmo pessoas como você talvez se torne seres humanos melhores (mais isso eu acho que é pedir demais).
Incrível que em 1980 uma banda americana chamada Dead Kennedys já usava a mesma ironia na música Kill the Poor para desmascarar o pensamento de pessoas como a serena. Infelizmente nossa sociedade continua produzindo pessoas com essa triste mentalidade fascistóide…
Claro que “favelados” não podem reclamar que vão ser arbirtrariamente jogados para fora de suas casas para a construção de um estadio que só vai beneficiar os poderosos. Afinal “favelado” não é gente, não precisa morar onde quer e atrapalhar a ordem e o progresso do Brasil.
Nojo dessas reportagens, nojo….
Esse jeito pão e circo de governar vai acabar mal. Eventos que duram no máximo um mês, vai ser igual carnaval, um teatro para esconder a realidade. Favelas Cariocas higienizadas não escondem a bagunça brasileira.
Rio de Janeiro é uma ilusão, Lula se aliou a Cabral e Paes e inventaram essa idéia do Rio ser a capital do Brasil as custas de verbas federais. Tudo fragil mantido com royalties e tropas federais de SP que garantem alguma segurança.
à merda a Olimpíada, precisamos é de moradia, saúde, educação e segurança!