O mercado financeiro contra Tombini, de novo
28/02/12 10:25Ecoando a consultoria financeira Capital Economics e uma pesquisa com “economistas” do mercado financeiro, o “Financial Times” escreve hoje sobre “Tombini vs. o mercado”, dizendo que este não “acredita” no presidente do BC quando ele prevê juros em um dígito e, ao mesmo tempo, redução na inflação.
Diz que o mercado financeiro “suspeita que o entusiasmo por juros de um dígito é politicamente motivado”. O “FT” admite porém que “parece um pouco cedo para se preocupar”.
Já o “Wall Street Journal” anota que o BC de Israel deu uma pausa na redução de redução e manteve a taxa em 2,5%. E ouve um “economista” do banco americano JP Morgan que vê “mudança” na política monetária global, prevendo “pausa” também do BC dos EUA. “Mas ele prevê mais ações para afrouxar o crédito na China, no Brasil, na Europa e outros países.”
Na manchete do “FT”, o banco britânico HSBC “está enfrentando custos salariais rapidamente crescentes nas economias de rápido crescimento, incluindo China, Índia e Brasil, conforme põe dinheiro nesses mercados para reagir às difíceis condições no Ocidente”. Em 2011, os altos executivos “fora do Reino Unido receberam quase o dobro dos colegas britânicos”. O motivo é que “a América Latina e a região Ásia-Pacífico apresentaram quase 30% de crescimento no lucro operacional no ano passado”.
No destaque do “New York Times”, o HSBC, “um dos maiores bancos da Europa, informou que seu lucro subiu 27% no ano passado em parte por causa de maior demanda por empréstimos no mundo em desenvolvimento”, daí a “competição dura por talento, especialmente na China, na Índia e no Brasil“, segundo o presidente do banco, Stuart Gulliver
O HSBC, sublinha o “FT”, “pôs uma foto de um navio chinês descarregando maquinário no Brasil na capa do relatório anual para 2011″. De Gulliver:
Acreditamos que os fluxos de comércio e de capital entre as áreas emergentes do mundo vai continuar a crescer e poderá se ampliar em dez vezes nos próximos 40 anos.